Saúde
Afinal, engolir esperma faz mal? Entenda os riscos da prática adotada por Deborah Secco
Durante participação no programa ‘Surubaum‘, apresentado por Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, a atriz revelou que gosta de engolir esperma no sexo
A notícia da separação de Deborah Secco e Hugo Moura tem repercutido nas redes sociais. O casal estava junto há 9 anos, desde 2015, e são pais de Maria Flor, de 8 anos. A assessoria de ambos confirmou a separação.
Acontece que a notícia veio após de uma polêmica em que a atriz se envolveu – e também tem repercutido. Durante o programa ‘Surubaum‘, apresentado por Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, divulgado na última terça-feira (02.04), a atriz Deborah Secco não teve de dizer o que se pensa sem receio e falou sobre intimidades de seu relacionamento.
Sobre o sexo oral, a atriz revelou que sempre engole o sêmen. “Eu nunca cuspi e te digo mais: às vezes goza na barriga e eu vou lamber. Tem uns que têm gosto de éter, mas tem uns que são gostosinhos”, disse ela.
Mas, afinal, engolir esperma faz mal?
“A ingestão do esperma no sexo não promove benefício à saúde, mas também não faz mal algum – a não ser, é claro, que o homem que ejacula esteja com alguma infecção.” Esperma com cheiro e gosto muito forte, pode, sim, ser sinal de doença”, afirma o médico Danilo Galante, formado em medicina pela UNIFESP e especializado em urologia pela UNESP.
Em 2022, o assunto também revisitou quando Kourtney Kardashian revelou durante episódio do reality The Kardashians que seu médico pediu que ela ‘bebesse sêmen’ quatro vezes por semana, pois a prática poderia ajudar a engravidar. Conversamos com o ginecologista Dr. Luiz Gustavo Oliveira Brito para entender melhor sobre o caso. “O esperma é uma substância gelatinosa, de aspecto branco que contém uma série de componentes. Ele tem algumas substâncias com fatores antioxidantes, mas a principal vitamina é a B12, além disso, temos zinco, vitamina C, vitamina E outros micronutrientes. O sêmen também possui substâncias que podem ser bactericidas. O que acontece é que existem trabalhos que procuram avaliar se a utilização desses antioxidantes poderiam melhorar os índices de fertilidades e redução de algumas doenças”, explica o cirurgião ginecológico da Clínica Medicina da Mulher.
No entanto, o Dr. Luiz Gustavo reforça que não há ainda muitos estudos comprobatórios. “Não existe nada na literatura médica científica demonstrando que a ingestão de sêmen oral pode fortalecer de uma forma importante o sistema imunológico da grávida. Existe a questão de que se você ingere sêmen, estará ingerindo substâncias oxidantes, um percentual pequeno, e isso poderia melhorar o estresse oxidativo do seu corpo. Existem trabalhos mostrando que exposição ao sêmen durante o sexo oral poderia reduzir o risco de pré-eclâmpsia ou aborto recorrente, porém, não temos dados robustos importantes”, fala.