AGRICULTURA & PECUÁRIA
Veja como a baixa de Chicago afetou os preços da soja no Brasil
Bolsa passou por dois momentos distintos: cotações mais fracas na parte da manhã e mais firmes no meio e final da tarde
O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (25) de preços firmes novamente, de estáveis a mais altos.
Segundo a Safras Consultoria, o mercado passou por dois momentos distintos hoje mais uma vez: preços mais fracos na parte da manhã e mais firmes no meio e final da tarde.
Houve bom movimento registrado no Paraná, principalmente na região portuária. Nos demais estados, poucos negócios.
- Passo Fundo (RS): avançou de R$ 123,50 para R$ 124
- Região das Missões: passou de R$ 122,50 para R$ 123
- Porto de Rio Grande: ficou inalterado em R$ 130,50
- Cascavel (PR): avançou de R$ 123 para R$ 123,50
- Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 130 para R$ 130,50
- Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 116
- Dourados (MS): permaneceu em R$ 116
- Rio Verde (GO): ficou estável em R$ 114
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos. As primeiras posições caíram, mas encerraram acima das mínimas. As demais fecharam no território positivo.
Na maior parte do dia, os contratos foram pressionados pelo desempenho do financeiro. Após um PIB abaixo do esperado, mas com inflação embutida bem acima do trimestre anterior nos Estados Unidos, o dólar subiu frente a outras moedas e pressionou as commodities.
Ao longo da sessão, no entanto, este quadro melhorou e Chicago reagiu. Os investidores também focaram nos mapas meteorológicos. E a previsão de chuvas acima da média nos Estados Unidos pode atrasar o plantio, o que ajudou na recuperação.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 3,25 centavos de dólar, ou 0,27%, a US$ 11,62 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,79 3/4 por bushel, com perda de 1,75 centavo ou 0,14%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,60 ou 0,45% a US$ 347,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 45,43 centavos de dólar, com alta de 0,16 centavo ou 0,35%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,29%, sendo negociado a R$ 5,1640 para venda e a R$ 5,1620 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1101 e a máxima de R$ 5,1932.