Segurança Pública
Veja o caça-bombardeiro A-1 AMX, da Força Aérea Brasileira, em ação!
Poderoso caça-bombardeiro A-1 AMX da Força Aérea Brasileira derrota caça americano multimissão F-16 ADF em operação secreta. Conheça os detalhes desse combate aéreo simulado que chocou o mundo!
Quando pilotos da Força Aérea Brasileira superaram os pilotos dos EUA em um combate aéreo simulado, a habilidade e estratégia brasileira brilharam. Este evento marcante não apenas destacou a excelência dos pilotos brasileiros, mas também demonstrou a eficácia do caça AMX em condições reais de combate.
A seguir, vamos detalhar essa emocionante operação que deixou os EUA impressionados.
Veja o caça-bombardeiro A-1 AMX, da Força Aérea Brasileira, em ação!
Detalhes do combate aéreo entre a Aeronáutica e os EUA
A partir de 1984, a Força Aérea Brasileira começou a receber suas primeiras aeronaves AMX. O AMX é um caça-bombardeiro de produção ítalo-brasileira, cuja principal especialidade é o ataque ao solo, missões de interdição aérea, apoio aéreo aproximado e reconhecimento aéreo. É uma aeronave extremamente rústica, podendo operar a partir de bases com pouca infraestrutura e até mesmo em pistas danificadas. Além de contar com uma baixa assinatura radar, também é capaz de operar em altas velocidades a baixa altitude, o que o torna ainda mais difícil de ser detectado pelos radares inimigos.
A autodefesa do AMX é proporcionada por mísseis AIM-9 Sidewinder, com alcance de 18 km, dois canhões integrados de 30 milímetros DEFA 554 e contramedidas eletrônicas. No início da década de 90, o AMX era uma das aeronaves mais modernas de sua categoria, mas ainda não tinha sido testado em combate real. A Força Aérea Brasileira desejava testá-lo em condições próximas de um combate na operação Tiger One, que foi realizada no estado norte-americano de Porto Rico, em 1994.
Primeira fase do exercício: caça AMX brasileiro contra o poderoso multimissão F-16 ADF dos Estados Unidos
Em combate simulado, o oponente do AMX brasileiro foi o poderoso caça multimissão F-16 ADF, modelo que era usado na defesa continental dos Estados Unidos. Eram aeronaves do 189º Esquadrão de Caças da Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos. A primeira parte do exercício consistia em que os AMX brasileiros deveriam atacar posições no solo e sobreviver aos F-16 dos Estados Unidos que estavam defendendo essas posições.
Esperava-se que os F-16 conseguissem um desempenho muito melhor que os AMX brasileiros, pois os F-16 eram caças supersônicos e multimissão, o que não era o caso do AMX. Porém, os pilotos brasileiros dominavam completamente suas aeronaves e sabiam todas as vantagens e desvantagens do AMX em relação aos F-16 dos Estados Unidos. Por isso, adotaram a estratégia de realizar ataques aéreos do tipo ‘low level’, que é quando o bombardeiro se aproxima do alvo voando em baixa altitude, bombardeia o alvo e, em seguida, foge voando ainda em baixa altitude.
Os pilotos da Força Aérea Brasileira ficavam invisíveis aos radares dos F-16, pegando os americanos de surpresa!
Essa estratégia se mostrou muito acertada. Voando a altas velocidades em baixa altitude e aproveitando a curvatura da terra, os AMX brasileiros ficavam invisíveis aos radares dos F-16, pegando os defensores de surpresa. Com esta estratégia, os brasileiros desorientaram os pilotos adversários, venceram todas as investidas da primeira fase do exercício, com 100% dos alvos destruídos e dos F-16 inimigos abatidos.
Contrariados com as derrotas sofridas, os pilotos dos Estados Unidos resolveram desafiar os brasileiros para um tira-teima em combate dissimilar, um-contra-um, sem alvos no solo, apenas no ar. Evidentemente, os brasileiros aceitaram o desafio. Os pilotos da FAB certamente estão entre os melhores do mundo, como já foi demonstrado em vários exercícios simulados e nesta operação Tiger One.
Os pilotos da FAB venceu também a segunda parte do exercício, terminando com 100% de vitórias contra a Guarda Aérea Nacional americana
Para a segunda parte do exercício, onde se realizaria o combate um-contra-um, os pilotos brasileiros resolveram mudar a estratégia, sabendo que não deveriam entrar no jogo do F-16. O AMX perde energia depois de três ou quatro curvas, enquanto o F-16, não. Portanto, assim que começou o combate, os pilotos da FAB utilizaram um raio de curva muito menor que o do F-16, e já no início da disputa, enquadraram os F-16 no sistema de mísseis da aeronave da FAB.
O piloto brasileiro chamou “Fox Two” pelo rádio, o código para míssil infravermelho disparado. O Brasil venceu também a segunda parte do exercício, terminando com 100% de vitórias contra a Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos.
Impressionados, os norte-americanos apelidaram o A-1 AMX de ‘Abelha’ – pequeno, mas ferroa de forma letal se provocado.
Mesmo usando um caça-bombardeiro subsônico, considerado inferior ao F-16 supersônico multimissão dos Estados Unidos, os pilotos norte-americanos ficaram tão impressionados com o desempenho dos brasileiros e do AMX que fizeram vários pedidos à FAB para voar de carona na versão de treinamento do AMX e acompanhar as manobras. Até apelidaram o AMX de “abelha”, pois, segundo eles, é pequeno, mas feroz quando provocado.