AGRICULTURA & PECUÁRIA
Arroz: Resistência a herbicidas no controle de plantas daninhas fez BASF buscar novas tecnologias para dar suporte ao produtor; conheça
Nova genética, híbridos com alto potencial produtivo, herbicida com controle eficiente de daninhas resistentes e rotação de culturas compõem o chamado Sistema Produtivo BASF para o cultivo no país
A presença de plantas daninhas nas lavouras de arroz no Brasil é altamente prejudicial ao desenvolvimento do cereal e, consequentemente, aos resultados financeiros que o produtor busca ao final de uma safra. Elas podem provocar quebras na produtividade de até 90% do total cultivado. Mesmo em índices menores, tendem a diminuir bastante a rentabilidade do rizicultor.
“O maior desafio, hoje, do produtor de arroz no Brasil é o combate às plantas daninhas e a principal alternativa que ele precisa fazer neste sentido é inserir novas ferramentas. Por isso, a BASF oferece ao mercado soluções inovadoras como os Sistemas de Produção Clearfield® e Provisia™ para a cultura”, explica Matheus Scherer, Desenvolvimento de Mercado da BASF.
As principais daninhas relacionadas ao cultivo no país são o arroz daninho, vermelho, preto ou voluntário, além do capim arroz e outras que são mais específicas de acordo com o sistema de cultivo e região. As plantas daninhas causam matocompetição por água, luz, nutrientes e espaço. Além disso, atuam como hospedeiras intermediárias de doenças e pragas, dificultando o manejo.
Lançado há 20 anos, o sistema Clearfield® é extremamente fundamental para o desenvolvimento da cultura do arroz no Brasil, com herbicidas altamente efetivos no controle do arroz vermelho e de outras importantes plantas daninhas. Porém, fatores como o mau uso da Tecnologia CL, uso de sementes piratas, sub-dosagem de herbicidas e uso de herbicidas não recomendados para a Tecnologia, acarretou no desenvolvimento de resistência de plantas daninhas. Nesse cenário, a BASF precisou buscar soluções agregadoras nos últimos anos.
“A partir desse cenário de resistência de plantas daninhas, que é a principal dor do produtor de arroz, foi desenvolvida a tecnologia Provisia™, que não substitui o Clearfield®, mas agrega ao sistema de produção no qual visamos uma diversificação de tecnologias para não só combatermos as espécies invasoras, mas também galgarmos maior teto produtivo no arroz”, explica Scherer.
A tecnologia Clearfield®, que compõe o mercado de soluções inovadoras da BASF, é a mais completa em termos de manejo de daninhas associadas ao arroz no Brasil, com presença de 80% no mercado. É o sistema ideal para o melhor desenvolvimento do cultivo, com três pilares de ação: Cultivares de arroz com a tecnologia CL, Sementes Certificadas e o Herbicida recomendado para a Tecnologia.
Ao longo dos últimos anos, verificou-se que a contaminação das lavouras com plantas daninhas resistentes a herbicidas pode ser causada pelo uso de sementes piratas no campo, uma prática que gera diversos prejuízos. Por isso, o uso de sementes certificados é fundamental para a obtenção de uma lavoura limpa, produtiva e rentável aos rizicultores do país.
“O espectro de controle de plantas daninhas que a tecnologia Clearfield® atua é grande, desde espécies de folha estreita, como gramíneas, como de folhas largas, ciperáceas e plantas aquáticas. Além do espectro de controle, essa tecnologia também possui efeito residual, sendo uma ferramenta que pode ser utilizada tanto em pré-emergência como em pós”, explica Scherer.
O Provisia™ também conta com pilares de ação no combate às plantas daninhas na cultura do arroz. São quatro: Tecnologia de tolerância em híbridos de arroz de alto potencial produtivo e qualidade de grãos, herbicida seletivo aos híbridos de arroz (LD 132 PV) e alta eficiência no controle de plantas de folha estreita, especialmente, arroz daninho e capim arroz.
“O Provisia™ chega para compor a engrenagem de um sistema na totalidade, o Sistema Produtivo BASF, para que a gente tenha longevidade das tecnologias para que o processo evolutivo de resistência, que é uma questão natural, seja mais tardio. A nossa tarefa é executarmos as boas práticas no campo e dar suporte tecnológico aos produtores”, destaca Scherer.
A BASF recomenda a rotação de sistemas produtivos (Clearfield® e Provisia™) e uma cultura oxigenadora. Por exemplo, Soja-Provisia™-Clearfield®.
“Essa prática de rotação com soja foi introduzida no sistema do arroz em meados de 2009/10 e chegou justamente para auxiliar no combate de plantas daninhas. Foi observado que a soja e o arroz tiveram melhores resultados em termos de controle de plantas daninhas e o cereal, principalmente, passou a ter melhores tetos produtivos nessa dinâmica”, explica Scherer.
A região Sul é a principal produtora de arroz do país, mas novas fronteiras do cereal, como no Norte, também têm registrado excelentes resultados com as tecnologias BASF. “Isso demonstra o quanto estamos focados no oferecimento de soluções inovadoras visando um manejo de plantas daninhas e aumento da produtividade, sem perder de vista a sustentabilidade no cultivo”.
“Recomendamos aos interessados na tecnologia, seja no Sul ou em outras regiões do país, que nos acessem através dos canais com bandeira BASF e no nosso site: https://agriculture.basf.com/br”, finaliza Scherer.