Segurança Pública
Alerta máximo: cibercriminosos miram as Forças Armadas brasileiras
Setores de Comunicações e Forças Armadas estão entre os mais visados, aponta pesquisa da Check Point
Segundo pesquisa da Check Point, divulgada pelo site Hardware.com.br na última sexta-feira, 9 de agosto, o Brasil enfrentou um aumento exponencial nos ataques cibernéticos, com um crescimento de 70% em um ano. As Forças Armadas brasileiras emergem como o segundo setor mais visado por cibercriminosos. A América Latina foi a região com o maior crescimento desses ataques, evidenciando a crescente vulnerabilidade das organizações na área.
Setores mais atingidos
De acordo com a pesquisa, as Forças Armadas ocupam o segundo lugar entre os setores mais visados pelos cibercriminosos no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o setor foi atacado em média 3.665 vezes por semana. O setor de Comunicações lidera a lista, com 4.684 ataques semanais por organização.
Motivações dos ataques
Segundo informação do Datacenter Dynamics, as motivações por trás desse aumento nos ataques são diversas. A transformação digital acelerada, a crescente sofisticação dos cibercriminosos que utilizam inteligência artificial e aprendizado de máquina, e a busca por ganhos financeiros através de ransomware e phishing são alguns dos principais fatores.
O ransomware é um tipo de malware que criptografa os arquivos de um dispositivo, tornando-os inacessíveis ao usuário. Os cibercriminosos, então, exigem o pagamento de um resgate (ransom, em inglês) para que a vítima possa recuperar seus dados.
Já o phishing é uma técnica de engenharia social usada por cibercriminosos para obter informações confidenciais, como senhas e dados bancários.
Além disso, tensões geopolíticas e vulnerabilidades na cadeia de suprimentos também contribuem para esse cenário.
América Latina sofre com o aumento dos ataques
O Brasil não está sozinho nessa batalha. O relatório da Check Point também apontou que a América Latina registrou o maior aumento percentual de ataques cibernéticos entre todas as regiões, com um crescimento de 53% em comparação com o ano anterior.
Essa tendência demonstra que a região se tornou um alvo cada vez mais atrativo para os cibercriminosos.
Fonte: Sociedade Militar – https://www.sociedademilitar.com.br/2024/08/alerta-maximo-cibercriminosos-miram-as-forcas-armadas-brasileiras-sp1.html?utm_source=E-mail&utm_medium=Boletim&utm_campaign=boletim-militar-37&_bhlid=5bced6f65e539271a0ef2e4732534c3a05e97fb8