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Homem que morreu na frente do STF também queria matar Bolsonaro
Celina Leão disse, em uma entrevista, que Francisco Wanderley Luiz, também manifestou a intenção de matar o ex-presidente Jair Bolsonaro
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, em uma entrevista ao jornal Correio Braziliense afirmou que o homem responsável pelas explosões recentes em Brasília, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, também manifestou a intenção de assassinar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“A fala do Valdemar hoje foi até muito centrada. Ele foi filiado ao PL em 2020, antes do Bolsonaro se filiar. E outra informação importante é que no WhatsApp dele, mostrando até o desequilíbrio dele, ele fala que queria matar o Bolsonaro também. Então assim, você não pode pegar uma investigação e falar ‘não, só isso que ele falou que vale e isso aqui não vale’. Então há um desequilíbrio emocional e psicológico que é perceptível nas ações e que levam ao extremo”, afirmou Celina Leão.
Segundo Celina, Luiz, que morreu após uma explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), apresentava sinais de desequilíbrio emocional e psicológico.
A governadora defendeu que as investigações considerem todos os nomes mencionados por Luiz, argumentando que “não é possível conduzir uma investigação ignorando certos aspectos e focando em outros.”
Ela descreveu Luiz como alguém emocionalmente desequilibrado, cuja conduta extrema o tornava incapaz de adotar uma postura republicana ou de engajar em diálogo construtivo.
O ministro do STF, Flávio Dino, aproveitou-se do caso para falar sobre regulação das redes sociais. Ele disse sobre a necessidade de uma “ação preventiva” nas plataformas digitais para “combater conteúdos potencialmente perigosos e criminosos”.
Delegado que investigou facada em Bolsonaro vai investigar o caso
A Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Federal está conduzindo a investigação sobre o caso. A operação está sob a supervisão do delegado Rodrigo Morais, conhecido por liderar a investigação sobre o ataque a faca contra Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018.
A DIP também é responsável por outras investigações relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro que tramitam no STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
A Polícia Federal conduz essa investigação em paralelo à Polícia Civil do Distrito Federal.