Segurança Pública
Território do Brasil está cercado por 28 bases militares: poderoso arsenal dos EUA, França e Reino Unido ameaçam a Amazônia e a soberania das Forças Armadas Brasileira
Brasil está rodeado por dezenas de bases militares da OTAN: entenda como os EUA, França e Reino Unido, cercam o país e ameaçam nossa soberania
Imagine descobrir que o Brasil, o gigante da América do Sul, está cercado por uma rede estratégica de bases militares das maiores potências globais. E se você descobrisse que essas bases, localizadas em posições-chave, têm o poder de influenciar a segurança e a economia nacional? Neste artigo, vamos explorar a presença impressionante e pouco comentada de 28 bases militares dos Estados Unidos, França e Reino Unido ao redor do nosso território.
Prepare-se para uma análise detalhada que revela como essas instalações impactam diretamente o Brasil e quais são as implicações para o nosso futuro. Vamos desvendar este cenário intrigante que envolve geopolítica, segurança e estratégias militares das Forças Armadas.
Brasil está cercado por bases da OTAN
Fato pouco debatido entre analistas militares e até mesmo desconhecido pela maioria da população brasileira é a presença massiva em nossa região de bases militares das três maiores potências da OTAN: Estados Unidos, França e Reino Unido. Atualmente, esses países possuem juntos 28 bases militares distribuídas na América do Sul e Atlântico Sul que cercam o Brasil por todas as direções.
Ao norte e nordeste do território brasileiro, a França possui duas grandes bases militares no entorno estratégico do Brasil. Uma na Guiana Francesa, que faz fronteira terrestre com o Brasil, de onde os franceses têm capacidade de lançar foguetes espaciais e mísseis de cruzeiro com alcance de até mil quilômetros. Na Guiana Francesa, estão baseados um regimento de infantaria, três aviões de transporte de tropas, nove helicópteros e três navios de patrulha.
Há também uma base francesa estrategicamente instalada em Dakar, no Senegal, que juntas podem dar o apoio necessário para que a França consiga, com sua esquadra naval, fechar a circulação marítima entre o Atlântico Norte e o Atlântico Sul, comprometendo seriamente os interesses nacionais no comércio exterior com os países do hemisfério norte. Submarinos nucleares da classe Triomphant, com capacidade de lançar mísseis balísticos com bombas termonucleares, fazem rotineiramente a patrulha entre a Guiana Francesa e Senegal para atender aos interesses franceses naquela região.
Reino Unido possui bases militares com navios, submarino nuclear e caças, ao leste e ao sul do Brasil e nas Ilhas Malvinas
Já o Reino Unido possui duas grandes bases aeronavais ao leste e ao sul do Brasil. Uma na Ilha de Ascensão, praticamente a meio caminho entre o Brasil e a costa oeste da África, em um entorno estratégico do Brasil onde nossa nação possui grandes interesses. A outra base britânica está nas Ilhas Malvinas. Atualmente, as forças britânicas estacionadas naquele arquipélago são praticamente autossuficientes em relação a qualquer apoio vindo do Reino Unido.
Na ilha, o Reino Unido possui mil militares, quatro caças Eurofighter Typhoon, três navios de patrulha e pelo menos um submarino nuclear da classe Trafalgar, armado com mísseis Tomahawk com alcance de até 2.400 km. Esses mísseis poderiam facilmente negar aos navios mercantes do Brasil a passagem pelo Estreito de Drake, a passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico, além de atingir qualquer parte do litoral do sul, sudeste e nordeste do Brasil.
EUA possui 24 bases espalhadas, completamente o arco fronteiriço brasileiro ao oeste e ao norte
Os Estados Unidos, coincidindo com uma série de mudanças táticas e estratégicas do Pentágono a nível mundial, adotaram uma estratégia de manter pequenas e numerosas bases militares na região, com pouca quantidade de efetivos, mas equipadas com radares, drones e excelentes pistas de pouso e decolagem, além de toda a infraestrutura necessária para receber um importante efetivo aéreo, marítimo e de infantaria, se necessário. forças armadas
As bases americanas na região são cerca de 24, alugadas ou co-administradas com países como Chile, Paraguai, Peru, Equador, Colômbia, Antilhas Holandesas, Antígua, Guiana e Suriname, fechando quase que completamente o arco fronteiriço brasileiro ao oeste e ao norte. Junto com as bases da França e do Reino Unido, cercam o território brasileiro por todos os lados.
Principal fortaleza militar dos Estados Unidos fica na Colômbia em fronteira com o Amazonas
Na Colômbia, principal fortaleza militar dos Estados Unidos na região e fronteira com o estado brasileiro do Amazonas, os norte-americanos mantêm cerca de dez bases militares e até mesmo um grupo de cerca de quarenta operadores especiais que têm capacidade de se infiltrar em qualquer país vizinho à Colômbia para executar reconhecimento especial, sabotagens e até mesmo ações diretas.
Já no Paraguai, que compartilha grande faixa de fronteira com o estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, está a maior pista militar de pouso e decolagem da América Latina, em Mariscal Estigarribia. Administrada por militares dos Estados Unidos, esta pista tem infraestrutura necessária para receber centenas de aeronaves, inclusive grandes e pesados bombardeiros nucleares norte-americanos.
A base de Forte Aguayo, no Chile, serve como principal ponto de reabastecimento logístico e base de operações para a quarta frota naval dos Estados Unidos, ativada em 2008 e responsável por resguardar os interesses dos Estados Unidos na América do Sul e Caribe. forças armadas
Todo este aparato bélico da OTAN na América do Sul faz parte parte da estratégia dos Estados Unidos para o melhor controle militar da Amazônia
Todo este aparato bélico da OTAN na América do Sul, cercando o principal país da região, e o exagerado número de bases dos Estados Unidos, são, de acordo com Maria Fernanda Barreto, especialista de geopolítica e escritora colombo-venezuelana, parte da estratégia dos Estados Unidos para o melhor controle militar da Amazônia.
Segundo ela, a presença massiva de bases militares dos Estados Unidos na região pode indicar a existência de algum plano para futuramente, no caso de uma grave crise mundial, separar o território amazônico de seus países soberanos, sobretudo o Brasil. A maior parte da Amazônia, onde estão recursos hídricos, minerais e biológicos de valor incalculável, é uma área de grande interesse estratégico.
Forças Armadas Brasileiras também deve estar preparada para defender o país de ameaças extra-regionais
Por isso, o fortalecimento das Forças Armadas Brasileiras não deve visar apenas o equilíbrio ou superioridade de poder com os países vizinhos ao Brasil, mas estar preparada para defender o país de ameaças extra-regionais.
Isso envolve o desenvolvimento de armas de grande poder de dissuasão, como os mísseis de cruzeiro AV-TM 300 e o submarino nuclear Almirante Álvaro Alberto, além de aumentar significativamente o número de aviões de caça F-39 Gripen e assinar os pedidos de um segundo e terceiro lotes, como a Força Aérea Brasileira planejou.
Fonte: Sociedade de Militar – https://www.sociedademilitar.com.br/2024/11/territorio-do-brasil-esta-cercado-por-28-bases-militares-poderoso-arsenal-dos-eua-franca-e-reino-unido-ameacam-a-amazonia-e-a-soberania-das-forcas-armadas-brasileira-flc.html?utm_source=E-mail&utm_medium=Boletim&utm_campaign=boletim-militar-106&_bhlid=685eecc2bcdb1eb024b5555f43f91a0188693713#google_vignette