Politíca
Inca prevê 45.630 novos casos de câncer colorretal por ano até 2025; Lei de Jutay promove conscientização sobre prevenção

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, o Brasil registrará 45.630 novos casos de câncer de cólon e reto. Também chamado de câncer colorretal, o tumor se desenvolve no intestino grosso e no reto e pode ser tratável e curável se diagnosticado precocemente.
Na Paraíba, a Lei nº 11.016/2017, de autoria do deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos), criou a Semana Estadual de Combate e Prevenção ao Câncer de Cólon e Reto como um período dedicado à conscientização sobre a doença. “Nosso objetivo é alertar a população para os riscos do câncer de cólon e reto e reforçar a necessidade dos exames preventivos”, destaca o parlamentar.
A ação realizada anualmente na primeira semana de março, conta com palestras e campanhas informativas para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de intestino. A iniciativa também busca divulgar a existência de exames preventivos e tornar mais acessíveis informações sobre os direitos dos pacientes.
“Facilitar o acesso da população a essas informações é importante para que possamos reduzir a incidência e garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de detectar o câncer em seus estágios iniciais”, afirma Jutay.
Mais informações – O câncer colorretal é um dos tumores malignos mais comuns no Brasil, afetando tanto homens quanto mulheres. Em 2021, o país registrou 10.662 óbitos em homens e 10.598 em mulheres, de acordo com dados do INCA.
Embora a doença possa ser silenciosa e sem sintomas imediatos, alterações nos hábitos intestinais, sangramento retal, dor abdominal e fadiga são sinais que requerem atenção médica. Os principais fatores de risco incluem estilo de vida sedentário, obesidade, consumo excessivo de álcool e tabaco. Além disso, fatores genéticos ou hereditários também podem contribuir para o desenvolvimento da doença.