Connect with us

ECONOMIA

O oásis do funcionalismo público brasileiro na crise

Milhões de desempregados no setor privado; emprego garantido e zero centavo a menos no setor público

No deserto, convivendo com a escassez de água e comida, o oásis é um refúgio temporário para viajantes em travessias difíceis. Não sendo propriedade de alguém, oferece algum conforto para todos que passam pelo mesmo difícil caminho. 

Não é o caso do sentido aqui empregado, já que no mesmo território, e no mesmo caminho, o abrigo só serve para poucos.

No Brasil, antes da pandemia, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada em março, tínhamos no setor privado aproximadamente 33,6 milhões de pessoas com carteira assinada e 38 milhões de trabalhadores informais. Estes incluem desde os trabalhadores sem carteira assinada (11,6 milhões) até trabalhadores por conta própria (24,5 milhões).

Os grupos acima, quando somados à força de trabalho desocupada no mesmo período, equivalente a 12,3 milhões de desempregados, significam 84 milhões de brasileiros que lutam no dia a dia para procurar ou manter seus empregos e sua renda (veja todos os números aqui). 

Nesse sentido, enfrentar a crise é uma batalha que os torna semelhantes como brasileiros.

No universo de trabalhadores brasileiros ainda faltam os trabalhadores do setor público, também chamados de servidores públicos pela sua natureza universal de servir ao público (compreendida, corretamente, como uma nobre atividade desde o Império Romano). Somadas as diferentes esferas de governo, civis e militares, os servidores públicos no Brasil são aproximadamente 11,4 milhões.

A crise econômica é global. E, como em vários outros países, no Brasil milhões de trabalhadores já perderam seus empregos e salários. Atualmente, mais da metade dos brasileiros não tem trabalho.

Governos, incluindo o brasileiro, adotam programas bilionários (que serão pagos com os impostos de todos contribuintes) para tentar mitigar o sofrimento dos que perdem sua renda, integralmente ou parcialmente, da noite para o dia.

Brasileiros, todos, navegam na mesma crise econômica, correto? Não. Nem todos da mesma forma. Para uma minoria, os trabalhadores do setor público, os empregos são garantidos por lei. E os salários, obviamente, são garantidos pelos impostos pagos pelos trabalhadores do setor privado

Austeridade portuguesa e grega

Além do estatuto da estabilidade no emprego, sequer é possível admitir algum pequeno ajuste temporário de salários no serviço público. 

No fim de junho, o STF negou a possibilidade de reduções temporárias de salários condicionadas à redução de jornadas de trabalho (no julgamento de matéria relativa à Lei de Responsabilidade Fiscal), algo já feito em larga escala pelos trabalhadores do setor privado – e, ainda assim, só para aqueles que tiverem a sorte de manter seus empregos em meio à crise.

Muitos países procuram reforçar sua identidade e propósito de união em momentos mais difíceis, como guerras, epidemias, desastres naturais ou crises econômicas. Em todas essas situações, a estabilidade da sociedade, em meio à exigência de maior sacrifício pessoal, passa também pela percepção da maioria de que o sacrifício temporário é distribuído de maneira justa e solidária.

Tratamento igual entre iguais, sacrifícios maiores para aqueles que podem contribuir mais em períodos excepcionais. Tudo em nome de uma união necessária para a travessia de um caminho difícil. Um teste, que pode sinalizar o quão próspero pode ser o futuro de uma nação.

Para não voltarmos muito longe no tempo, como nos períodos das grandes guerras mundiais – que moldaram o sentimento de união de países como o Japão, Alemanha, Itália, França, Inglaterra, Estados Unidos e tantos outros —, fiquemos com algumas crises econômicas mais recentes.

Em Portugal, depois da crise de 2008/2009, o déficit nominal do setor público atingiu o recorde de 11% do PIB em 2010, com um crescimento negativo do PIB de 3% no mesmo ano. Vale lembrar que as atuais projeções para o déficit nominal do Brasil em 2020 já estão em 16% do PIB.

O programa de ajuste português, que anos mais a frente permitiu aquele país ser saudado como um exemplo de recuperação econômica (e com participação conjunta de partidos de direita, centro e esquerda), procurou distribuir esforços entre o setor privado e o setor público.

Na aprovação da primeira fase do programa, em 2010, ao incluir a redução e congelamento futuro dos salários no serviço público, o primeiro-ministro de Portugal da época, José Sócrates, ressaltou a importância de um algum esforço solidário do setor público, em meio a uma grande onda de demissões e reduções salariais no setor privado.

Em 2011, em mais uma onda de ajustes, o governo português extinguiu o 13º e o 14º salários para o funcionalismo público e aposentados portugueses que recebiam mais de mil euros. (Leia tudo sobre o ajuste de Portugal aqui).

Na Grécia, a crise de 2008/2009 levou o déficit nominal a patamares ainda mais altos: acima de 13% em 2013, com uma queda do PIB que havia chegado a 10% no ano anterior

O ajuste grego também envolveu partidos de diferentes orientações ideológicas, incluindo o Syriza, partido radical de esquerda e antigo crítico de medidas de ajuste fiscal.

O processo de ajuste grego foi ainda mais longo e sofrido do que o de Portugal, mas o país voltou a ter superávit nominal entre 2016 e 2019, a dívida pública voltou a ficar estável — ainda que em patamar extremamente elevado — e o crescimento econômico também retornou (antes da Covid-19), ainda que a taxas modestas.

Na Grécia, até pelo peso maior do setor público na economia local, os cortes de salários e benefícios foram ainda maiores do que em Portugal. Entre 2010 e 2012 foram cinco rodadas de ajustes, que na soma significaram mais de 30% de reduções salariais no funcionalismo público, além da revisão de outros benefícios.

Em cada uma das rodadas de ajuste na Grécia, mesmo com diferentes coalizações políticas, a justificativa de reduções salariais no setor público foi a mesma de Portugal: o esforço precisava ser de todos, num país onde a taxa de desemprego havia saído de 7,5% em 2008 para quase 30% no início da década passada.

Salários no setor público brasileiro

Segundo estudo do Banco Mundial divulgado em conjunto com o Ministério da Economia no ano passado, intitulado “Gestão de pessoas e Folha de Pagamentos no Setor Público Brasileiro – o que dizem os dados?“, servidores federais no Brasil ganham 96% a mais do que recebem trabalhadores da iniciativa privada que exercem funções semelhantes

O número acima, chamado de “prêmio salarial”, é o mais alto na amostra de 53 países pesquisados pelo Banco Mundial, como mostra o gráfico abaixo. 

Pre^mioSalarial.png

Prêmio Salarial do Setor Público em Relação ao Setor Privado por País

No caso dos estados, aquele número é de 36% mais elevado do que a média do setor privado. Nos municípios o prêmio salarial é equivalente ao do setor privado.

O mesmo estudo mostrou que, em 2019, 44% dos servidores do executivo federal, o poder federal com a menor média salarial, recebiam mais de R$ 10 mil reais por mês. Essa remuneração coloca esses servidores nos 5% superiores da distribuição de rendimentos domiciliares per capita dos brasileiros calculada pelo IBGE para o ano de 2019. 

Como essa distribuição foi verificada antes da atual crise econômica, a tendência é piorar a performance relativa dos rendimentos do setor privado.

teto salarial do setor público brasileiro foi reajustado no ano passado em 16,3%, aproximadamente quatro vezes a inflação de 2019, de 4,31%. O valor, R$ 39,2 mil, coloca esse teto entre o 0,5% superior do rendimento domiciliar per capita. 

Dado que em 2019 a metade mais pobre da população viveu com uma renda média de R$ 850 por mês, R$ 39,2 mil equivalem a 46 vezes mais do que ganharam em média a metade dos brasileiros.

O teto salarial já seria uma belíssima remuneração, mas há milhares de servidores no Executivo, Legislativo e Judiciário, na União e nos estados que recebem muito além desse valor. Perde-se a conta de remunerações acima de 60-70-80 mil reais por mês infladas por todos os tipos de adicionais e auxílios — os famosos “penduricalhos” — que fogem de uma definição legal mais rigorosa para o conceito de teto remuneratório. Outra pendência esquecida nas gavetas do governo e do Congresso Nacional.

As distorções dentro da própria máquina garantem privilégios ainda mais imorais

É preciso ser dito também que, na outra ponta da distribuição salarial do setor público, há milhões de funcionários públicos em estados e, principalmente municípios, com rendimentos baixos ou comparáveis aos praticados no mercado.

Há enormes desigualdades no tratamento dentro do próprio setor público. E são tratamentos desiguais no sentido de privilegiar exatamente quem ganha mais.

Alguns estados atrasam suas folhas de pagamento pelas suas crises financeiras, agora agravadas com a pandemia da Covid-19. No entanto, há um agravante: quando a receita de todo o setor público estadual cai de forma inesperada, como em 2020, os poderes executivos estaduais são proibidos de pedir que o legislativo, o judiciário e o Ministério Público estaduais compartilhem o “sacrifício”. 

Os executivos estaduais acabam tendo de resolver sozinhos a crise, sem dividi-la com os outros poderes e órgãos independentes (como o Ministério Público), onde exatamente se encontram os salários mais altos.

Os poderes executivos estaduais estão proibidos de tentar reduzir os repasses da execução orçamentária (os chamados duodécimos) para os outros poderes quando há frustração de receitas. Mais uma decisão recente do STF, junto com a que proibiu a redução salarial no setor público associada à redução de jornada de trabalho.

Vejamos apenas um exemplo das muitas distorções que se acumulam no setor público brasileiro, seja pela legislação vigente ou por decisões do STF já mencionadas. 

No Rio Grande do Sul, hoje, uma professora do ensino fundamental com doutorado que receba uma remuneração pouco superior a R$ 3.000 receberá a totalidade do seu salário com mais de 30 dias de atraso. No mesmo estado, no mesmo setor público, um desembargador que tenha uma remuneração total mensal de R$ 60.000  (20 vezes maior) receberá a integralidade de seus vencimentos rigorosamente em dia.

A constatação é de que a atual estrutura de remunerações no setor público brasileiro, comparativamente ao setor privado, não é só desconectada em relação ao que acontece em outros países, mas é também parte agravante da descomunal desigualdade de renda que vigora no País.

Voltando à crise atual no Brasil

No momento em que o mundo volta a discutir o compartilhamento de esforços entre setor privado e público no enfrentamento de uma crise, isso ainda parece ser uma barreira intransponível no Brasil. E temos exemplos recentes muito próximos do país indo em outra direção.

A Colômbia aprovou em abril deste ano um imposto adicional transitório para servidores públicos que ganham acima de 10 milhões de pesos (o equivalente a 10 mil reais no Brasil).

No Chile, o parlamento discute de maneira avançada a extensão de reduções salariais temporárias no serviço público, depois do salário de parlamentares e outras autoridades públicas terem sido reduzidos em até 50% ao final de 2019.

No Uruguai, depois de cortar 20% do seu próprio salário e de outros dirigentes públicos, o presidente Lacalle Pou avançou na aprovação de um desconto temporário entre 5% e 20% para servidores com remuneração mensal superior a 80.000 pesos (o equivalente a R$ 9.000).

No Brasil, qualquer iniciativa recente de propor alguma redução temporária de salários, seja pelo Ministro da Economia Paulo Guedes, pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia ou alguns outros poucos parlamentares, não passa de uma primeira manifestação de intenções.

Além da enorme força das corporações do setor público, aparentemente o próprio presidente da República não enxerga prioridade neste esforço. O máximo que se fez até agora, após forte trabalho de convencimento do ministro Paulo Guedes, foi congelar os atuais salários do serviço público de apenas alguns categorias até o final de 2021

Mesmo nesse esforço louvável, há muitas dúvidas sobre como será possível controlar aumentos disfarçados, como promoções de carreiras e concessões de auxílios diversos.

Para concluir

Toda essa bonança é bancado pelos impostos pagos por quem trabalha e produz riqueza — e que, consequentemente, ganha bem menos.

E que agora está desempregado.

Enquanto a alta casta do funcionalismo ganha entre R$ 10.000 e R$ 60.000 por mês (em alguns casos, ganham mais de R$ 100 mil), o trabalhador do setor privado, que é quem produz e é tributado para sustentar toda essa farra — não houvesse trabalhador do setor privado, não haveria salário para funcionalismo público —, está com uma renda média de R$ 2.300 por mês.

A injustiça causada pelo estado não poderia ser mais fragorosa.

Quando terminarmos o ano de 2020, deveremos ter a maior queda da história do PIB brasileiro (algo entre menos 7% e menos 9% pelas últimas estimativas), alguns novos milhões de desempregados e muitos outros milhões de empregados do setor privado com salários muito abaixo do início da atual crise.

Será uma travessia muito difícil até o Brasil voltar a crescer e começar a recuperar os empregos perdidos nessa crise. Para aqueles que têm a felicidade de mantê-los por lei, um verdadeiro oásis no deserto, seria no mínimo um gesto de solidariedade e união compartilhar uma pequena parte do sacrifício. Uma demonstração de que a crise, assim como o país, é de todos.

Mises Brasil

Continue Reading
Advertisement

Relógio

Instagram Portal Informa Paraíba

Advertisement

Grupo do Portal Informa Paraíba (Facebook)

TWITTER DO PORTAL INFORMA PARAÍBA

Página do Portal Informa Paraíba (Facebook)

CIDADE1 dia ago

Juiz proíbe candidatura de Dinho Dowsley, ignorando seu trabalho à frente da Câmara e decisões superiores

Nacional1 dia ago

Feliz Ano Novo!

Nacional1 dia ago

2025: o ano da virada ou mais do mesmo?

ECONOMIA2 dias ago

Tesouro Direto muda cobrança de taxa de custódia a partir desta terça-feira (31)

ECONOMIA2 dias ago

Novas leis que alteram impostos de bancos e multinacionais devem arrecadar R$ 16 bi a mais em 2025

Nacional2 dias ago

Sancionada com veto lei que endurece regras do BPC

Nacional2 dias ago

Senado apresenta informações sobre emendas ao STF

Saúde2 dias ago

Pesquisa descobre ponto fraco de bactérias resistentes a antibióticos

Esporte2 dias ago

Athletic vai tentar feito inédito contra o Cruzeiro no DF

ECONOMIA2 dias ago

Após ação do BC, dólar recua e encerra último pregão do ano a R$ 6,18

Educação & Cultura2 dias ago

O desafio brasileiro de levar a leitura às prisões

Internacional2 dias ago

Ex-marido de Gisèle Pelicot não vai recorrer da condenação

Internacional2 dias ago

Renda mediana de brasileiros na Alemanha supera a de alemães

Internacional2 dias ago

Rússia e Ucrânia trocam mais de 300 prisioneiros de guerra

Internacional2 dias ago

“Superano de eleições” foi marcado por derrotas governistas

Nacional2 dias ago

Márcio Pochmann na Berlinda: IBGE Vira Campo de Batalha Política e Estatísticas Entram na Linha de Tiro

Segurança Pública2 dias ago

Preocupado com sua imagem, Exército contrata pesquisa de R$ 717 mil pra consultar cidadãos sobre temas relevantes: Brasileiros podem estar menos propensos a aceitar uso de militares em solução de conflitos, como GLOs

Segurança Pública2 dias ago

1.500 vagas para mulheres nas Forças Armadas: Alistamento começa em janeiro de 2025

Segurança Pública2 dias ago

Clube Militar vai para cima do STF em defesa de Braga Netto: “O semidivino poder de indicia, julga, condena e destrói reputações”

Segurança Pública2 dias ago

Exército destoa da Marinha e Aeronáutica e quebra tradição de publicar mensagem de fim de ano do Comandante às tropas: Até agora, Força só postou animação de 10 segundos

Segurança Pública2 dias ago

Washington em alerta! Agora ficou sério: Marinha do Brasil quer construir um porta-aviões e promete tornar o país o primeiro da América Latina a operar essa poderosa máquina, revolucionando sua posição geopolítica no mundo

Segurança Pública2 dias ago

Sem alarde, Defesa prorroga presença das Forças Armadas na fronteira com a Venezuela e vai mandar tropas para a região com 3 tipos de mísseis e dezenas de blindados

Saúde2 dias ago

Escova de dentes inteligente melhora qualidade de vida dos idosos

Saúde2 dias ago

Prótese de fala fica segura buscando inspiração nas plantas carnívoras

Politíca2 dias ago

Medicamento controverso para Alzheimer fracassa em testes clínicos

ESTADO2 dias ago

Governo do Estado reduz reajuste da passagem de transporte intermunicipal para 4,87%

Politíca2 dias ago

Veneziano fecha 2024 ampliando em mais R$ 30 milhões o teto de investimentos na Saúde de Campina Grande e cidades da região

Saúde2 dias ago

Resgate Aeromédico registra 100 ocorrências de transporte de pacientes

Saúde2 dias ago

Secretaria de Saúde orienta quando recorrer às UPAs ou USFs em João Pessoa

ESTADO2 dias ago

Empreender PB atende todas as regiões da Paraíba em 2024

ENTRETENIMENTO9 meses ago

Estes SINAIS mostram que a pessoa te quer, mas FINGE que não está a fim!

CONCURSO E EMPREGO6 dias ago

ESA 2025: oportunidade de carreira no exército com 1.100 vagas

ECONOMIA12 meses ago

Calendário do Bolsa Família 2024: saiba quando você vai receber

Judiciário1 mês ago

Prescrição intercorrente: a aplicação do Decreto nº 20.910 em Estados e Municípios

AGRICULTURA & PECUÁRIA12 meses ago

Com produtor revisando tamanho da safra, 2024 inicia cercado de incertezas para a soja

Internacional12 meses ago

Secretário-geral da ONU condena atos criminosos no Equador

CONCURSO E EMPREGO12 meses ago

Carreiras em Extinção? Veja Quais Podem Sumir

Internacional12 meses ago

Fome já é generalizada em Gaza, alerta ONU

CIDADE12 meses ago

Polêmica em Princesa Isabel: Vereadores aprovam aumento salarial próprio e do Executivo

AGRICULTURA & PECUÁRIA12 meses ago

Número de IGs cresceu 60% em quatro anos no Brasil

Saúde12 meses ago

OS PRINCIPAIS LEGUMES E VERDURAS QUE AJUDAM A PREVENIR DOENÇAS CRÔNICAS

Internacional12 meses ago

Israel quer controlar e fechar fronteira entre Gaza e Egito

Educação & Cultura12 meses ago

Campina Grande entra na disputa e poderá ser escolhida para receber nova Escola de Sargentos do Exército após impasse em Pernambuco

Internacional6 meses ago

Rússia ameaça atacar capitais europeias em retaliação

CIÊNCIA & TECNOLOGIA12 meses ago

Vale a pena usar um gerador de conteúdo para redes sociais?

Internacional12 meses ago

“Perdas, dor e angústia” após ataques aéreos marcam o início do ano na Ucrânia

ENTRETENIMENTO8 meses ago

4 sinais que ela não te quer mais (e o que fazer para ter certeza)

CONCURSO E EMPREGO3 dias ago

Sine-JP fecha o ano com oferta de 582 vagas de emprego

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 meses ago

ROVER CHINÊS ENCONTRA VESTÍGIOS DE OCEANO EXTINTO EM MARTE

Nacional12 meses ago

TCU pede que ministra da Saúde pague R$ 11 milhões a cofres públicos

Judiciário8 meses ago

Juízes comemoram inclusão do Judiciário entre atividades de risco

ENTRETENIMENTO12 meses ago

PASSEIO MOSTRA COMO É UM BORBOLETÁRIO

ENTRETENIMENTO10 meses ago

1º Cabedelo MotoFest: prepare-se para uma explosão de emoções na praia do Jacaré!

CONCURSO E EMPREGO2 meses ago

ESCALA 6X1: DO TIKTOK AO CONGRESSO

ENTRETENIMENTO7 meses ago

CRIANDO LAGARTOS EXÓTICOS LEGALMENTE

ENTRETENIMENTO12 meses ago

HORTÊNSIAS

ENTRETENIMENTO2 meses ago

COMO TRANSPLANTAR ORQUÍDEAS DO VASO PARA A ÁRVORE?

Esporte7 meses ago

Viviane Pereira vence luta de estreia no último Pré-Olímpico de Boxe

CONCURSO E EMPREGO5 dias ago

Paraíba gera mais de 2,7 mil empregos com carteira assinada em novembro

ENTRETENIMENTO6 meses ago

CHICO BUARQUE: 80 ANOS DE CRIATIVIDADE

Internacional3 dias ago

DECLARAÇÕES DE TRUMP CAUSAM IMPACTOS INTERNACIONAIS ANTES DE COMEÇAR MANDATO

Saúde3 dias ago

ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS ACELERAM O ENVELHECIMENTO PRECOCE

Internacional3 dias ago

O TSUNAMI MAIS MORTAL DA HISTÓRIA

ENTRETENIMENTO3 dias ago

15 PLANTAS PEQUENAS QUE FAZEM UMA GRANDE DIFERENÇA EM CASA

Educação & Cultura3 dias ago

37,5% DAS ESCOLAS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS NÃO TÊM ÁREAS VERDES

ENTRETENIMENTO1 semana ago

CUIDADO COM ANIMAIS NA ALTA FLORESTA

Educação & Cultura1 semana ago

DE ESTUDANTE DE PAÍS POBRE A BILIONÁRIO DO DUOLING

Saúde1 semana ago

EXPECTATIVA É ENTREGAR 100 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA DENGUE EM TRÊS ANOS

Internacional1 semana ago

A ISLÂNDIA É O MELHOR PAÍS PARA MULHERES?

CONCURSO E EMPREGO1 semana ago

MELHORA NOS ÍNDICES DE EMPREGO BENEFICIAM PESSOAS ENTRE 50 E 59 ANOS

Internacional2 semanas ago

COMO A CHINA RESPONDERÁ À POLÍTICA DE TARIFAS DE TRUMP?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

BATERIAS DE CARROS ELÉTRICOS PODEM SER REAPROVEITADAS

Internacional2 semanas ago

ISRAEL, RÚSSIA, EUA: QUEM GANHA COM A QUEDA DE ASSAD?

ECONOMIA2 semanas ago

COMO CALCULAR O PREÇO DE VENDA DE PRODUTO E SERVIÇO CORRETAMENTE?

Segurança Pública2 semanas ago

DRONES COM SENSORES DE CALOR VIRAM ALIADOS DO CORPO DE BOMBEIROS

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

CAVERNA DO DRAGÃO: O EPISÓDIO PERDIDO

AGRICULTURA & PECUÁRIA3 semanas ago

PROJETO INSTALA COLMEIAS EM ALDEIAS INDÍGENAS

Internacional3 semanas ago

GELO DO ÁRTICO PODE DERRETER BEM ANTES DO QUE IMAGINÁVAMOS

AGRICULTURA & PECUÁRIA3 semanas ago

BRASIL É RESPONSÁVEL POR MAIS DE 35% DA PRODUÇÃO GLOBAL DE SOJA

AGRICULTURA & PECUÁRIA4 semanas ago

SOJA: PROTOCOLO DE SEMENTES PRETENDE GARANTIR EXCELÊNCIA DO SETOR

Educação & Cultura4 semanas ago

CURSOS GRATUITOS ONLINE DO SEBRAE COM CERTIFICADO

CIÊNCIA & TECNOLOGIA4 semanas ago

ESTUDO COMPROVA VIABILIDADE ECONÔMICA DE BIOFÁBRICA

CIÊNCIA & TECNOLOGIA4 semanas ago

TURBINA EÓLICA INTELIGENTE CAPTURA ENERGIA EM AMBIENTES URBANOS

Internacional4 semanas ago

MERCOSUL E UE SELAM ACORDO APÓS 25 ANOS DE NEGOCIAÇÕES

ENTRETENIMENTO4 semanas ago

POR QUE O PASTOR ALEMÃO É O ESCOLHIDO PARA TAREFAS DE SEGURANÇA?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA4 semanas ago

IA PODE IDENTIFICAR SINAIS DE ALZHEIMER NA FALA

ENTRETENIMENTO4 semanas ago

OS SEGREDOS DOS CABOCLINHOS QUE MIGRAM

Saúde4 semanas ago

QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE HIV E AIDS?

Saúde4 semanas ago

BEBER ÁGUA NA MEDIDA CERTA AJUDA A CONTROLAR PESO, PRESSÃO ARTERIAL E DIABETES

CIÊNCIA & TECNOLOGIA4 semanas ago

CACHORRO ROBÔ TOMARÁ CONTA DAS FAZENDAS NO FUTURO

Advertisement
Advertisement

Vejam também

Somos o Portal Informa Paraíba, uma empresa de marketing e portal de informações que oferece um noticioso com assuntos diversos. Nosso objetivo é fornecer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores, mantendo-os informados sobre os acontecimentos mais importantes. Nossa equipe é composta por profissionais experientes e apaixonados por comunicação, que trabalham incansavelmente para oferecer um serviço de qualidade. Além disso, estamos sempre em busca de novas formas de melhorar e inovar, para podermos atender às necessidades e expectativas de nossos clientes. Seja bem-vindo ao nosso mundo de informações e descubra tudo o que o Portal Informa Paraíba tem a oferecer. Fiquem bem informados acessando o Portal Informa Paraíba: www.informaparaiba.com.br