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Governo do Estado inicia elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Litorâneas
O Governo do Estado realizou, nesta exta-feira (24), a primeira reunião de trabalho para elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Litorâneas. O encontro, organizado pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), ocorreu no auditório da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), em João Pessoa.
De acordo com o diretor de acompanhamento e controle da Aesa, Beranger Arnaldo de Araújo, uma das prioridades dos Planos de Recursos Hídricos será a gestão participativa. “Teremos um técnico que vai trabalhar especificamente com a mobilização social, fazendo este trabalho em conjunto com a Aesa e os comitês de bacias. Quanto mais nós discutirmos o cenário, as metas, as propostas, melhor ficará o plano inicial de trabalho, que está sujeito às nossas críticas, sugestões e modificações”, afirmou Beranger.
Para o diretor administrativo-financeiro da Aesa, Joacy Mendes Nóbrega, a elaboração desses Planos de Recursos Hídricos é um marco na gestão dos recursos hídricos da Paraíba “O Governo do Estado dá mais um passo importante no planejamento das ações que vão garantir água de qualidade para a população.
Este será um trabalho realizado em conjunto por vários órgãos estaduais e com servidores de diversos municípios. Com esta conquista, nós atendemos mais uma demanda dos comitês de bacias”, destacou.
Durante a reunião, a empresa Água e Solo, vencedora da licitação, apresentou o plano de trabalho (que norteia e elaboração dos Planos de Recursos Hídricos) e o calendário de atividades. “Nossos planos de trabalho tem por característica uma forte interação com o grupo de trabalho e com os comitês de bacia”, lembrou o representante da empresa Lawson Beltrami. O plano de trabalho para elaboração dos Planos de Recursos Hídricos está disponível no site aesa.pb.gov.br.
Os planos de recursos hídricos são constituídos pelas fases de diagnóstico, prognóstico e plano de ações, contemplando os recursos hídricos superficiais e subterrâneos, estabelecendo metas de curto, médio e longo prazo. Os planos devem orientar e racionalizar o uso das águas, atuando como um instrumento preventivo e mediador de possíveis conflitos pela utilização do recurso.