Internacional
Por que este ultrassom em público afrontou a narrativa pró-aborto e enfureceu a militância abortista?
O ultrassom mostrou que o bebê de Ana é o bebê de Ana e não um mero “amontoado de células”
Uma ultrassonografia realizada em público neste último 3 de outubro enfureceu a militância que propaga narrativas pró-aborto, já que mostra que um bebê em gestação é precisamente um bebê em gestação e não um mero “amontoado de células”.
O fato ocorreu na Cidade do Mexico durante a Marcha em Favor da Mulher e da Vida, da qual participaram mais de um milhão de manifestantes no país como um todo, sendo 300 mil só na capital.
O ultrassom mostrou o bebê de Ana, uma gestante adolescente que está na 38ª semana de gravidez. Segundo a agência de notícias ACI Prensa, a jovem participou voluntariamente do evento e, além da própria vontade, contou também com o consentimento dos pais.
Confira o vídeo postado por David Ramos, da equipe da mesma agência ACI Prensa no México:
Outros vídeos compartilhados nas redes sociais registraram que, durante o procedimento, foi possível ouvir os batimentos do coração do bebê:
Ultrassom em público afrontou a narrativa pró-aborto
A militância pró-aborto, no entanto, não apenas não se comoveu como ainda se declarou “indignada” com a participação livre e espontânea de Ana, tachando-a de “circo” e “exposição repugnante”.
Para a narrativa pró-aborto, Ana é livre para decidir abortar a partir dos 12 anos de idade, mas não é livre para decidir fazer um ultrassom em apoio à causa pró-vida. Para a narrativa abortista, Ana tem o “direito de decidir livremente, de forma autônoma e informada, sobre o corpo e a sexualidade”, mas “não há nada de comovente em ver um ultrassom realizado numa grávida adolescente: pelo contrário, é preocupante”.
Estas últimas palavras, aliás, foram escritas e publicadas por Guillermo Rafael Santiago Rodríguez, diretor geral do Instituto Mexicano da Juventude (Imjuve), um órgão do governo esquerdista do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador. O militante militou mais ainda e decretou:
“Não normalizemos este tipo de imagens. Não se trata de ideologias religiosas, mas de DIREITOS”.
Pela “lógica” abortista, não é normal fazer um ultrassom? Não é normal olhar para as imagens de um ultrassom? As imagens reveladas pela ultrassonografia são “ideologia religiosa”? O “direito” ao aborto deveria ser exercido às cegas? É “anormal” fazer um ultrassom que revela à gestante o ser humano vivo e indefeso que se desenvolve em seu útero?
Militância abortista enfurecida
Este nível de irracionalidade raivosa imposto pela militância pró-aborto à própria narrativa não consegue disfarçar o que de fato a enfurece: o desmascaramento da sua suposta “argumentação pró-direitos”. Afinal, para impor goela abaixo de todos os cidadãos o inexistente “direito” a exterminar bebês, é preciso exterminar também os fatos – principalmente aqueles que um ultrassom comprova.
A fúria ditatorial da milícia abortista não conhece fronteiras nem lógicas, nem biológicas, nem democráticas.
Basta recordar, por exemplo, que o governo de esquerda da Espanha está discutindo uma lei que leve à cadeia as pessoas pró-vida que rezam em público nas proximidades de clínicas de aborto. Ou que os tribunais argentinos acabam de manter a sentença aberrante de prisão a um médico que não realizou um aborto, optando por salvar a gestante e o bebê.