AGRICULTURA & PECUÁRIA
Representantes da Asplan e do setor canavieiro do Nordeste conhecem a nova fábrica da Agrivalle instalada no interior de São Paulo
A nova fábrica da Agrivalle, localizada no município de Indaiatuba, interior de São Paulo, que começou a operar no início de março último, foi apresentada a um seleto grupo de produtores canavieiros do Nordeste. Entre os convidados a conhecer a nova planta industrial, que produz bioinsumos e fertilizantes especiais, estava o diretor do Departamento Técnico da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Detec/Asplan), e produtor canavieiro, Neto Siqueira, e o coordenador técnico da Asplan, Luis Augusto.
“Essa visita técnica a biofabrica de insumos biológicos da Agrivalle foi muito interessante. Conhecer uma fábrica com tanta tecnologia, que atua no mercado com a oferta de produtos de alta tecnologia que vão ajudar a cana-de-açúcar a extrair uma maior quantidade de nutrientes, que desponta no mercado como um referencial na área que atua e que acredita no setor, senão não teria investido R$ 70 milhões neste projeto, muito nos alegra porque isso demonstra a força do agronegócio nacional, o potencial de crescimento e desenvolvimento deste segmento em nosso país e, sobretudo, a esperança que vamos continuar prosperando”, destacou Neto Siqueira, lembrando que a Agrivalle é parceira da Cooperativa dos Plantadores de Cana da Paraíba (Coasplan).
Sobre a nova fábrica
A nova planta de Indaiatuba vai substituir outras três que serão desativadas, mas com capacidade produtiva dez vezes maior. O objetivo é avançar no desenvolvimento de biodefensivos de segunda, terceira e quarta geração e em projetos customizados para produtores. A Agrivalle é uma empresa do segmento de bioinsumos que atua desde 2003 no mercado agrícola. Atualmente, a companhia é controlada pela gestora 10b, da SK Tarpon. Dados divulgados pela Imprensa destacam que a Agrivalle cresceu 48%, em 2021 e faturou em torno de R$ 200 milhões. Atualmente, a empresa trabalha com 44 produtos, mas pretende lançar mais 15 este ano, com uma expectativa de maior demanda por adubos especiais para atenuar a menor oferta dos importados, com a guerra na Ucrânia.