Internacional
Casos de covid-19 passam de 20 milhões nos EUA
Mais de 347 mil pessoas já morreram no país. Metade dos novos casos da doença foram registrados desde novembro. Campanha de vacinação tem avançado lentamente
Os Estados Unidos ultrapassaram nesta sexta-feira a marca de 20 milhões de contágios pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, 24% do total registrado em todo o mundo, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Metade desses casos nos EUA foram contabilizados desde 9 de novembro, o que indica um ressurgimento drástico da pandemia no país mais afetado por ela e que encerrou 2020 com recordes de mortes e internações devido à covid-19. O total de mortes por covid-19 chega a 347 mil, ou um em cada 950 residentes nos EUA, desde que o vírus apareceu pela primeira vez na China no final de 2019.
A quantidade de positivos confirmados dos Estados Unidos é quase o dobro do segundo país com mais casos, a Índia, que acumula pouco mais de 10 milhões de infecções.
A Califórnia tem o maior número de casos de todos os Estados, com cerca de 2,28 milhões de infecções, seguida pelo Texas com 1,76 milhão de casos e a Flórida com 1,32 milhão de casos.
Os Estados Unidos está registrando uma média de 186.000 casos por dia, abaixo de um pico em meados de dezembro de mais de 218.000 novas infecções por dia.
Atualmente, existem mais de 125.000 pacientes em hospitais dos EUA, um aumento de 25% no último mês.
As previsões indicam um início de 2021 pouco animador nos EUA, especialmente devido a detecção da cepa britânica mais contagiosa do novo coronavírus, que já foi registrada nos estados da Califórnia, Colorado e Flórida.
Diante desse panorama, os olhos de voltam para a vacinação, mas a campanha de imunização, que começou em 14 de dezembro, tem sido muito mais lenta do que o prometido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Até a última quarta-feira, menos de 2,8 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o que representa 14% dos 20 milhões de americanos que o governo planejava imunizar antes do fim de dezembro.
As autoridades de saúde americanas reconheceram que o balanço é “decepcionante”, e alguns especialistas advertem que, como as vacinas só devem ser armazenadas por 30 dias nos freezers portáteis onde são distribuídas, milhares de frascos podem vencer no fim de janeiro.