Internacional
Parlamentar assassinado em igreja do Reino Unido era católico pró-vida
Assassinato covarde gerou debates sobre o ódio promovido por radicais de esquerda contra conservadores
Chocou o mundo, na semana passada, o caso de um parlamentar assassinado dentro de uma igreja metodista no Reino Unido: David Amess, pai de 5 filhos, era católico e se caracterizava pela postura pró-vida, tendo votado reiteradamente em defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural: coerente com a doutrina da Igreja, ele se posicionava contra o suicídio assistido e a favor do aconselhamento objetivo para as mulheres que solicitavam o aborto.
Amess, que tinha 69 anos, foi esfaqueado durante um encontro com eleitores. O assassino tem 25 anos e desferiu seis facadas contra o parlamentar, por motivos que ainda estão sob investigação.
David Amess, que era parlamentar desde 1983, declarava explicitamente a sua fé: “Nasci católico e morrerei católico”. Seu website também registrava declaradamente que os “principais interesses e áreas de especialização” do político britânico eram “as questões pró-vida e o bem-estar animal”.
O ódio da esquerda radical contra os conservadores
O covarde caso do parlamentar assassinado em plena igreja provocou necessários e urgentes debates sobre o ódio promovido por radicais de esquerda contra conservadores, grupo este de que David Amess fazia parte.
De fato, representantes da esquerda autodeclarada “progressista” têm perpetrado ataques contínuos contra quem discorda do seu impositivo pensamento único – não só no Reino Unido, mas na prática totalidade das assim chamadas “democracias” do Ocidente.
Um exemplo recente e aberrante desse ódio contra os conservadores, ainda no contexto britânico, foi dado pela parlamentar trabalhista Angela Rayner, que se referiu aos conservadores em geral como “escória, homofóbicos, racistas, misóginos, perversos”.
O discurso raivoso, generalizante e calunioso de Angela Rayner foi celebrado por outros ativistas de esquerda, alguns dos quais chegaram a pedir “morte à escória” em plena convenção conservadora.
A rede BBC questionou o líder trabalhista britânico Keir Starmer sobre as palavras de Angela Rayner, mas ele, cinicamente, se absteve de comentários e se negou a exigir que ela se desculpasse, o que legitima o discurso de ódio como se fosse uma “opção pessoal no debate democrático”.