Politíca
Daniella contrária ‘confiança’ depositada de Kassab ao não apoiar a indicação nacional do PSD para o comando da Funasa
No dia de ontem (27), o comando nacional do PSD apresentou ao governo a indicação do ex-vice-governador e presidente do partido no Ceará, Domingos Filho, pai do deputado federal Domingos Neto (PSD-CE) para o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na disputa que trava com o PP que também almeja a vaga. Neste âmbito a senadora e presidentes estadual do PSD na Paraíba, Daniella Ribeiro contrariou a confiança depositada recentemente pelo presidente nacional da sigla Gilberto Kassab na sua pessoa ao defender a indicação do Partido Progressistas.
Ocorre que enquanto o PSD nacional deu aval ao nome do ex-vice-governador e presidente do partido no Ceará, Domingos Filho, que inclusive tem o apoio declarado de Gilberto Kassab e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), na disputa pela Funasa, Daniella e seu irmão o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apoiam a indicação da sua mãe Virgínia Velloso, ex-superintendente da Funasa na Paraíba e filiada ao PP. Os dois partidos (PP e PSD) travam uma briga junto ao Governo Federal pelo comando da Funasa. Veja detalhes: https://www.
Confiança não compartilhada – Recentemente o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, durante visita ao ‘Maior São João do Mundo’, rasgou elogios a presidente estadual Daniella Ribeiro, avisando inclusive que no partido: “Quem comanda é Daniella”. Porém a dirigente estadual do PSD preferiu apoiar a parente filiada ao PP para o órgão.
Integrante da comissão provisória de reestruturação da Funasa, o deputado federal Danilo Forte criticou a fome dos partidos para ocupar o órgão ainda em fase de reconstrução. O parlamentar do União Brasil, também um dos interessados em ocupar a presidência da fundação, afirmou que a política precisa ficar para um segundo momento. Segundo ele, no momento, tem “muito presidente para pouca Funasa”.
“Estamos em um trabalho de reestruturação. Eu passei um mês discutindo com a Casa Civil, com o Ministério de Relações Institucionais, o Ministério da Saúde, o das Cidades e, em um mês de discussão, nunca falamos de cargo. Eu disse para montar uma equipe técnica para reestruturação”, enfatizou Forte, em entrevista ao Jornal Alerta Geral, do Ceará. “Já tem presidente demais para Funasa de menos. Se botar política lá agora, ficar cada qual querendo puxar para si, para sua base eleitoral ou para o seu partido político, a instituição vai nascer morta”, complementou.