Internacional
El Salvador: Bukele prende 75 mil membros de gangues após morte no norte do país
Bukele prende 75.000 criminosos em El Salvador depois de caso de assassinato ganhar repercussão no norte do país. Grupos de esquerda de direito humanos que defendem as gangues reclamam
Agentes do governo prenderam cerca de 75.000 supostos criminosos membros de gangues, muitos dos quais estão detidos na maior prisão das Américas, que Bukele mandou construir sob medida principal para que criminosos fiquem fora das ruas.
Aproximadamente 7.000 foram posteriormente libertados. O presidente Nayib Bukele, de El Salvador, declarou no domingo que 6.000 tropas armadas e agentes nacionais da lei foram enviados para o norte do país para prender membros de gangues após os assassinatos de duas pessoas.
Segundo as autoridades, cerca de 75.000 indivíduos foram detidos, com muitos deles mantidos na maior prisão das Américas, uma estrutura construída sob medida durante o mandato de Bukele. No entanto, aproximadamente 7.000 foram posteriormente liberados, levantando questionamentos sobre a eficácia e a legalidade das detenções em massa.
“Nós não vamos parar até erradicarmos o que resta das gangues”, declarou Bukele, enfatizando sua determinação em enfrentar a criminalidade. No entanto, críticos de esquerda ligados às ONGs de direitos humanos, argumentam que devem ser “respeitados” os direitos dos criminosos ligados às gangues.
Enquanto Bukele desfruta de uma popularidade significativa, sendo reeleito com mais de 80% dos votos, suas táticas são aplaudidas pela população de El Salvador que agora estão livres de traficantes, assaltantes e assassinos.
Autoridades de outros países da região têm elogiado suas políticas como um meio eficaz de combater o crime, mas ativistas de esquerda de direitos humanos, que defendem membros das gangues, criticam ações de Bukele que praticamente acabou com o crime organizado em El Salvador.