AGRICULTURA & PECUÁRIA
Alternativa para o controle de cigarrinha das raízes
O inseticida Porcel da Albaugh, lançado recentemente, está impulsionando sua presença na cultura da cana-de-açúcar. Ele age seletivamente na fase larval da cigarrinha das raízes, impedindo o desenvolvimento completo dos insetos jovens e reduzindo a fertilidade das fêmeas. Desde seu lançamento, Porcel® tem sido uma opção eficaz para os produtores no controle da cigarrinha das raízes, com um curto período de carência de apenas 30 dias após a aplicação.
Com registro para aplicação terrestre e aérea, é considerado amigo dos polinizadores e inimigos naturais das pragas da cana-de-açúcar. A aplicação aérea oferece conveniência, flexibilidade e economia de tempo para os produtores. O professor e consultor Newton Macedo, especialista em pesquisas relacionadas à cana-de-açúcar no Brasil, liderou recentemente um estudo focado na preservação dos inimigos naturais da cigarrinha das raízes. Ele enfatiza que os produtores podem enfrentar desafios fitossanitários e econômicos se não controlarem essa praga no início, especialmente durante a “primeira geração”.
“Nossa preocupação é preservar o que existe na natureza. A cana-de-açúcar é um meio biológico com capacidade para dar suporte à vida de organismos benéficos”, observa Macedo. Para ele, controlar à cigarrinha das raízes na primeira geração, com o Porcel®, eleva o potencial de preservação de inimigos naturais de outras pragas importantes, incentivando assim o chamado ‘controle natural conservativo’. “Nos dias de hoje, Porcel se mostra o defensivo mais amigável aos organismos benéficos da cana”, diz.
O consultor explica que em condições climáticas favoráveis à primeira geração da cigarrinha das raízes, esta praga supera numericamente os organismos benéficos. Ele recomenda o uso do inseticida Porcel, que atua contra a cigarrinha sem afetar os inimigos naturais, como polinizadores, meliponídeos, formigas e o parasitoide Cotesia flavipes. Outros especialistas alertam que a cigarrinha das raízes pode causar danos significativos à cana-de-açúcar, com perdas de produtividade entre 10% e 60%.