AGRICULTURA & PECUÁRIA
Preço do milho fecha 2ªfeira com movimentações positivas na B3
Brandalizze vê folego para passar dos R$ 70,00 com perspectiva de mais demanda do que oferta
A segunda-feira (27) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 59,92 e R$ 69,60.
O vencimento julho/24 foi cotado à R$ 59,92 com ganho de 0,88%, o setembro/24 valeu R$ 63,45 com valorização de 1,00%, o novembro/24 foi negociado por R$ 66,50 com elevação de 1,00% e o janeiro/25 teve valor de R$ 69,60 com alta de 0,74%.
Para o Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o contrato janeiro/25 na B3 deve bater os R$ 70,00 nos próximos pregões desta semana, mesmo durante o período de colheita.
“A colheita da safrinha está andando e vamos ter colheita, provavelmente, até agosto porque foi mais alongado esse ano, mas tem fôlego sim. O mercado internacional está vendo que 2025, na nova safra 24/25, vamos ter menos milho de produção do que o que vai se consumir”, afirma Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também registrou elevações neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou desvalorização em nenhuma das praças, mas encontrou valorizações em Marechal Cândido Rondon/PR, Sorriso/MT e Eldorado/MS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, a colheita da segunda safra de milho começa a ganhar ritmo em algumas regiões, sobretudo nas de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
“Ainda assim, a oferta do cereal tem sido limitada no spot nacional por produtores, que, por sua vez, estão atentos aos possíveis impactos do clima quente e seco sobre a produção”, dizem os pesquisadores do Cepea.
Vendedores consultados pelo Cepea indicam que, se, de fato, as próximas estimativas oficiais apontarem reajustes negativos na colheita nacional, demandantes tendem a elevar a procura, já que os volumes em estoques podem diminuir.
“Por enquanto, compradores têm apenas acompanhado o mercado e priorizado o consumo de estoques. Muitos estão à espera de que o avanço da colheita resulte em desvalorizações do milho para que, então, possam adquirir novos lotes”, diz o Cepea.
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