Politíca
Brasil alimenta 10% da população mundial; Jutay defende mais incentivos para a agricultura familiar
Estudo divulgado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que mediu dados a partir da produção básica de grãos e oleaginosas do país, mostra que o agronegócio do Brasil é responsável pela alimentação de cerca de 800 milhões de pessoas, ou aproximadamente 10% da população global. O deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) destacou, nesta sexta-feira (28), Dia do Agricultor, a importância da produção brasileira e defendeu mais investimentos para a agricultura familiar.
Para o parlamentar, a data merece destaque com o intuito de conscientizar a população para importância da valorização do agricultor e do trabalho realizado na agricultura familiar. “É impossível falar sobre alimentação e não reforçar o trabalho desenvolvido pelos nossos agricultores. Um trabalho desenvolvido manualmente, sem utilização de máquinas, o que contribui, naturalmente, para preservação do nosso solo e a preservação de alimentos livres de intoxicação. Nesse dia é importante reforçarmos a elaboração de políticas públicas de incentivos a produção, sobretudo no interior do nosso estado”, destacou.
Jutay Meneses reforçou ainda a força que a agricultura familiar possui na Paraíba e lembrou que boa parte dos alimentos que chegam às mesas dos paraibanos é resultado do trabalho dos agricultores locais. “É primordial que valorizemos o trabalho executado pela agricultura familiar. Pois, para além da obtenção do próprio sustento, estes possibilitam que o alimento de qualidade chegue à mesa dos paraibanos, cuidando do nosso solo e, consequentemente, do nosso meio ambiente”, disse.
Dados – O estudo da Embrapa também apontou que a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de 20,6 bilhões de dólares para cerca de 100 bilhões de dólares nos últimos dez anos, com destaque para carne, soja, milho, algodão e produtos florestais. Os cálculos mostraram ainda que a participação do Brasil na produção mundial de grãos cresceu de 6% em 2011 para 8% atualmente, segundo a Embrapa, com a agropecuária nacional avançando na esteira da forte demanda da China, principal compradora de soja e carnes do Brasil.