Nacional
Leia como votou cada senador no 2º turno da reforma tributária
Proposta foi aprovada por 53 votos a 24, mesmo placar do 1º turno; o texto agora retorna à Câmara dos Deputados
O Senado aprovou nesta 4ª feira (8.nov.2023), em 2º turno, a reforma tributária por 53 votos a 24. Só as bancadas no Novo, PL (Partido Liberal) e Republicanos orientaram voto contra. Agora, o texto retorna para votação na Câmara, também em 2 dois turnos, pois foi modificada pelos senadores.
O placar foi o mesmo no 1º turno de votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 45 de 2019. As aprovações representam uma vitória para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem a proposta como prioritária para a sua gestão. O tema é debatido há mais de 30 anos no Congresso.
Leia como votou cada partido na reforma tributária:
Leia como votou cada senador no 2ª turno da reforma tributária
proposta foi aprovada por 53 votos a 24; texto agora retorna à Câmara dos Deputados
- Alan Rick – Sim
- Alessandro Vieira – Sim
- Ana Paula Lobato – Sim
- Angelo Coronel – Sim
- Astronauta Marcos Pontes – Não
- Augusta Brito – Sim
- Beto Faro – Sim
- Carlos Portinho – Não
- Carlos Viana – Sim
- Chico Rodrigues – Sim
- Cid Gomes – Não Compareceu
- Ciro Nogueira- Sim
- Cleitinho – Não
- Confúcio Moura – Sim
- Damares Alves – Não
- Daniella Ribeiro – Sim
- Davi Alcolumbre – Sim
- Dr. Hiran – Não
- Eduardo Braga – Sim
- Eduardo Girão – Não
- Eduardo Gomes – Sim
- Efraim Filho – Sim
- Eliziane Gama – Sim
- Esperidião Amin – Não
- Fabiano Contarato – Sim
- Fernando Dueire – Sim
- Fernando Farias – Sim
- Flávio Arns – Sim
- Flávio Bolsonaro – Não
- Giordano – Sim
- Hamilton Mourão – Não
- Humberto Costa – Sim
- Irajá – Não Compareceu
- Ivete da Silveira – Sim
- Izalci Lucas – Não
- Jader Barbalho – Sim
- Jaime Bagattoli – Não
- Jaques Wagner – Sim
- Jayme Campos – Sim
- Jorge Kajuru – Sim
- Jorge Seif – Não
- Jussara Lima – Sim
- Laércio Oliveira – Sim
- Leila Barros – Sim
- Lucas Barreto – Sim
- Luis Carlos Heinze – Não
- Magno Malta – Não
- Mara Gabrilli – Sim
- Marcelo Castro – Sim
- Marcio Bittar – Sim
- Marcos Rogério – art. 13, caput – Atividade parlamentar
- Marcos do Val – Não
- Margareth Buzetti – Sim
- Mecias de Jesus – Não
- Nelsinho Trad – Sim
- Omar Aziz – Sim
- Oriovisto Guimarães – Não
- Otto Alencar – Sim
- Paulo Paim – Sim
- Plínio Valério – Sim
- Professora Dorinha Seabra – Sim
- Randolfe Rodrigues – Sim
- Renan Calheiros – Sim
- Rodrigo Cunha Sim
- Rodrigo Pacheco – Presidente (art. 51 RISF)
- Rogerio Marinho – Não
- Rogério Carvalho – Sim
- Romário – Não
- Sergio Moro – Não
- Soraya Thronicke – Não
- Styvenson Valentim – Sim
- Sérgio Petecão – Sim
- Teresa Leitão – Sim
- Tereza Cristina – Não
- Vanderlan Cardoso – Sim
- Veneziano Vital do Rêgo – Sim
- Wellington Fagundes – Nã
- Weverton – Sim
- Wilder Morais – Não
- Zenaide Maia – Sim
- Zequinha Marinho – Sim
Antes de ir ao plenário, a proposta foi aprovada por 20 votos a 6 na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na 3ª feira (7.nov), com placar dentro da estimativa do governo.
Após concluída a votação no Senado, o texto retornará para a análise da Câmara por ser alterado. Lá também serão necessárias duas votações, com pelo menos 308 favoráveis dos 513 deputados ao texto. O parecer de Eduardo Braga (MDB-AM), relator no Senado, trouxe uma série de mudanças em relação ao texto aprovado na Casa Baixa em 6 de julho.
Braga incluiu a possibilidade de revisão periódica a cada 5 anos dos benefícios fiscais que reduzem a tributação de setores específicos. Essa revisão será feita a partir do que for definido em lei complementar futura. Braga aumentou de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões o valor do FDR (Fundo de Desenvolvimento Regional). A mudança do FDR contou com o aval do Ministério da Fazenda e era defendida pelos Estados. Os R$ 20 bilhões excedentes serão distribuídos por 10 anos a partir de 2034.
Outra mudança sugerida por Braga foi a trava de referência, um teto para a carga tributária dos novos impostos. O teto será a média de receita no período de 2012 a 2021, apurada como proporção do PIB (Produto Interno Bruto).
Fonte: Poder360