ENTRETENIMENTO
5 perguntas a serem feitas quando você estiver enfrentando uma crise de meia-idade
Se você chegou ao ponto “médio” da sua vida e está achando isso um desafio, considere se fazer estas perguntas para ajudar a encontrar significado
Ah, a crise da meia-idade — a maneira da natureza nos lembrar que o tempo não espera por ninguém, e que talvez nossos melhores dias não tenham ficado para trás, mas sim, esperando que acordemos e os agarremos. Seja um desejo repentino de comprar aquele carro esportivo vermelho chamativo, fazer Pilates ou se perguntar se você deveria ter se tornado um dançarino profissional em vez de um contador, esta fase da vida pode parecer desorientadora.
Por que isso acontece? Talvez seja a percepção de que vivemos uma parte significativa de nossas vidas e o roteiro não parece do jeito que pensávamos que seria. Às vezes parece que há uma lacuna entre onde estamos e onde pensávamos que estaríamos, o que pode desencadear uma série de emoções — de confusão a ansiedade, ou até mesmo uma pitada de pavor existencial.
As boas notícias? Este também pode ser um momento de crescimento e reflexão. Fazer as perguntas certas pode nos ajudar a ganhar clareza e, sim, um pouco de graça enquanto navegamos por esta fase complicada. Portanto, antes de escolher aquela nova motocicleta ou começar a pesquisar no Google ” Como escalar o Everest “, aqui estão cinco perguntas que podem ajudá-lo a avaliar onde você está — e talvez você possa até mesmo rir ao longo do caminho.
1 – O que eu esperava alcançar até agora e por que eu queria isso?
É fácil fixar-se nas coisas que não realizamos, sejam objetivos de carreira, marcos pessoais ou aquele abdômen definido que você jurou que teria aos 40 anos (quem precisa de abdômen, certo?). Mas dê um passo para trás e pense sobre por que esses objetivos eram importantes para você. Eles eram realmente seus objetivos ou apenas expectativas dos outros? Esta reflexão pode ajudá-lo a discernir se você está perseguindo os sonhos errados — ou simplesmente não celebrando os certos.
Por que perguntar isso? Isso muda o foco de uma lista de “fracassos” para uma compreensão mais ponderada do que realmente importa para você, ajudando você a repriorizar.
2 – Estou vivendo de uma maneira que reflete meus valores?
A meia-idade pode parecer estar diante de um espelho — tanto literal quanto figurativamente. Se esse reflexo não corresponde a quem você sente que é por dentro, vale a pena perguntar se sua vida diária se alinha com seus valores mais profundos. Quer você priorize a família, a fé, o crescimento pessoal ou o serviço, você está honrando essas coisas? Ou a correria da vida e suas distrações o tiraram do curso?
Por que perguntar isso? Ajuda você a se realinhar com o que lhe dá significado e alegria, em vez do que simplesmente preenche sua agenda.
3 – Estou buscando felicidade ou contentamento?
Há uma diferença entre felicidade — aqueles momentos fugazes de alegria — e contentamento, que é mais sobre paz e satisfação com a vida como ela é. Se você se pega buscando incessantemente a próxima emoção ou realização, você pode estar mais focado em altos temporários do que em realização duradoura.
Por que perguntar isso? É um lembrete gentil de que a vida nem sempre é sobre “o que vem a seguir”, mas sobre apreciar o que está bem na sua frente, até mesmo as bênçãos simples e cotidianas. Você não precisa de um novo conversível; às vezes, você só precisa de uma nova perspectiva.
4 – Como estou investindo em meus relacionamentos?
Em uma crise de meia-idade, frequentemente pensamos em autodesenvolvimento — novos hobbies, novos desafios ou aquele equilíbrio evasivo entre trabalho e vida pessoal. Mas e as pessoas ao seu redor? Cônjuges, filhos, amigos e até mesmo sua comunidade desempenham um papel vital em seu bem-estar. Você está nutrindo essas conexões ou deixando-as passar no turbilhão da vida diária?
Por que perguntar isso? Relacionamentos geralmente trazem o mais profundo senso de realização. E sejamos honestos, não importa o quão chique seja seu novo brinquedo, ele não vai consolá-lo em um dia difícil como um bate-papo sincero com alguém que conhece e ama você (e pode rir da sua crise de meia-idade com você).
5 – Estou sendo muito duro comigo mesmo?
Podemos ser nossos piores críticos, especialmente na meia-idade. Talvez você não tenha escrito aquele romance, ou não seja o CEO de uma empresa, ou talvez se sinta menos “junto” do que imaginava nesta fase. Mas é fácil esquecer tudo o que você conquistou e o quão longe chegou.
Por que perguntar isso? Porque é um lembrete para praticar um pouco de autocompaixão. Até Deus descansou no sétimo dia, então talvez seja hora de você dar um tempo para si também.
No final, enfrentar uma crise de meia-idade não precisa ser uma espiral descendente de pânico ou arrependimento. Ao fazer as perguntas certas, você pode refletir sobre onde esteve, para onde está indo e, o mais importante, onde está agora. Lembre-se de que há muitos santos que se tornaram independentes muito mais tarde na vida — basta olhar para Santo Agostinho.
Tente abraçar as mudanças, ria das incertezas e lembre-se, mesmo que você não esteja onde pensou que estaria, ainda há muito espaço para aventura, crescimento e, sim, um pouco de alegria ao longo do caminho. E se você ainda se encontrar em uma rotina, talvez seja melhor deixar de lado o carro esportivo — os preços da gasolina estão altos demais de qualquer maneira!