Connect with us

Educação & Cultura

Fundeb resolve financiamento só a partir de 2021, diz Todos pela Educação

‘2020 ainda é um problema. A arrecadação nos estados e municípios caiu muito’, diz Lucas Hoogerbrugge, gerente de estratégia política da organização, em entrevista

Após dias de intensa negociação com o governo federal, a Câmara dos Deputados aprovou na última semana a constitucionalização do Fundeb, principal fonte de custeio da educação básica no Brasil. A efetivação do fundo que seria extinto este ano foi considerada até pelo presidente Jair Bolsonaro ― inicialmente contra o texto ― uma vitória para o financiamento do ensino no País. 

A decisão, porém, só vai resolver a questão do financiamento a partir de 2021, alerta a organização Todos pela Educação. “2020 ainda é um problema. É um problema porque a arrecadação nos estados e municípios caiu muito”, disse Lucas Hoogerbrugge, gerente de estratégia política do movimento, em entrevista ao HuffPost Brasil.

Segundo ele, a queda de arrecadação das redes estaduais varia de R$ 9 bilhões a R$ 28 bilhões só de recursos vinculados à educação. 

2020 ainda é um problema. É um problema porque a arrecadação nos estados e municípios caiu muito (…) Fundeb fica de 2021 para frente, e 2020 ainda precisa ser resolvido.Lucas Hoogerbrugge, gerente de estratégia política do Todos pela Educação

“Tem uma preocupação ainda de como a gente vai recompor as receitas da educação em 2020, e o Congresso vai ter que se atentar a isso com possibilidades de auxílios emergenciais, complementação maior do governo federal, da União, aos programas suplementares. Isso do ponto de vista do financiamento. Fundeb fica de 2021 para frente, e 2020 ainda precisa ser resolvido”, afirma. 

Além do ponto de vista financeiro, a pandemia também deixou marcas em termos de organização. Na avaliação dele, a medida provisória 934, que a priori tratava da desobrigação dos 200 dias do calendário letivo, mas que ganhou outras possibilidades, é um pontapé nessa organização. Para Hoogerbrugge, ainda é possível reestruturar o ensino este ano.

O que é o Fundeb?

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação recebe dinheiro das unidades da federação e do governo federal que serve como um mecanismo de redistribuição dos recursos para a educação básica pública. É como se os estados e o Distrito Federal fizessem depósitos em uma conta, e a União fizesse uma complementação — hoje de 10%. Esse montante é, então, redistribuído de acordo com a quantidade de matrículas nas escolas públicas por unidade da federação.

Criado em 2006, na Emenda Constitucional nº 53, com validade até 2020, o fundo tem função de diminuir a desigualdade entre as redes de ensino. Estudo Técnico 24/2017 da Câmara dos Deputados alerta que sem o Fundeb as redes de ensino não se sustentam. O Todos Pela Educação ressalta que, de acordo com esse estudo, haveria uma discrepância de mais de 10.000% entre o maior e o menor valor investido por aluno nos municípios. “Com as atuais regras, essa diferença reduz-se para 564%”, pontua Priscila Cruz, presidente do movimento.

No ano passado, o Fundeb distribuiu R$ 168,5 bilhões, sendo responsável por 63% do total investido em educação por estados e municípios. Ou seja, de cada R$ 10 investidos na Educação Básica, R$ 4 são do Fundeb. 

Ele aponta algumas possibilidades perdidas pelo Ministério da Educação, como a negociação de um pacote de dados de internet com as empresas de telecomunicações destinada ao ensino remoto. No entanto, ele afirma que, se o Ministério da Educação quiser sinalizar apoio ao setor, ainda está em tempo. ”É melhor tarde do que mais tarde”, diz. 

Para o pós-pandemia, o gerente de estratégia política do Todos Pela Educação afirma ser necessária a criação de um Sistema Nacional de Educação (SNE), semelhante ao SUS (Sistema Único de Saúde), capaz de dar respostas uniformes para o setor no País. 

Fundeb resolve financiamento só a partir de 2021, diz Todos pela

Leia a íntegra da entrevista. 

Huffpost Brasil: Mesmo com má vontade do governo nos dias que antecederam a votação, o Fundeb, que estava em discussão há 5 anos, foi capaz de mobilizar a base governista por uma articulação a seu favor. Por que o fundo é tão importante? 

Lucas Hoogerbrugge: É quase unanimidade entre educadores e organizações que militam na área da educação que a aprovação do Fundeb na Câmara é um marco histórico para o País. Ele [Fundeb] tem o poder de transformação da educação brasileira que é talvez o mais relevante desde a Lei de Diretrizes e Bases. Na prática, o que ele faz é tirar o valor-estudante mínimo de R$ 3,7 mil e aumentar para R$ 5,7 mil. Vai variar de acordo com a lei de regulamentação, mas sobe muito o investimento em educação no País. E ainda traz alguns mecanismos que aperfeiçoam a legislação. É um grande marco da educação brasileira. Certamente vai ajudar muito a retomar o desenvolvimento da sociedade a partir da educação depois da pandemia. 

O Fundeb tem o um poder de transformação da educação brasileira que é talvez o mais relevante desde a Lei de Diretrizes e Bases. Na prática, o que ele faz é tirar o valor-estudante mínimo de R$ 3,7 mil e aumentar para R$ 5,7 mil.

Horas antes da votação, o governo conseguiu fechar um acordo que prevê maior parcela na destinação dos recursos para a primeira infância. Foi uma decisão acertada?

A parte da primeira infância surgiu nos 45 do segundo tempo, no acordo com o governo. Ela não era uma pauta que estava destacada antes, mas isso não quer dizer que ela não era importante nem prioridade. Vários parlamentares que estavam próximos ao debate do Fundeb, tanto na comissão especial quanto na frente parlamentar de educação, são grandes defensores da primeira infância e têm projetos de lei específicos sobre isso.  

O formato que ficou no final parece super interessante porque realmente é uma das etapas que a gente mais vai ter que investir. Hoje, se a gente for pensar nas etapas e modalidades que vão precisar de mais recursos daqui para frente, de um lado a gente tem a questão do ensino em tempo integral, do outro, a gente tem a primeira infância. Tanto que tem alguns investimentos que são transversais, como a valorização dos profissionais da educação, de melhorar a atratividade da carreira, de conseguir fazer uma boa formação dos professores, e mesmo pagar as contas corriqueiras ligadas ao custeio da educação.

Se for pensar em adicional, a educação infantil, a gente ainda tem na casa dos 30% de atendimento de 0 a 10 anos, então vai precisar de muito investimento para conseguir atender todas as crianças que precisam dessa oferta, e o tempo integral que ainda é uma taxa muito baixa de atendimento.  

Uma frase famosa e que nós do Todos Pela Educação começamos a usar mais é que o que a gente chama de escola em tempo integral outros países chamam só de escola, porque a gente tem um tempo de hora dedicada ao ensino muito baixo comparado a outros países. A maior parte trabalha com 7, 8 horas, e a gente ainda está trabalhando com 4 horas. Esse também é um investimento que, ao longo do tempo, vai ocupar uma parte importante do orçamento. 

O que a gente chama de escola em tempo integral outros países chamam só de escola, porque a gente tem um tempo de hora dedicada ao ensino muito baixo comparado a outros países.

No Ensino Médio, especificamente, tem o desafio do novo Ensino Médio ligado à educação profissional. Para fazer essa atualização curricular, como o novo Ensino Médio exige, a gente também vai precisar de mais tempo de aula. É muito difícil você flexibilizar o currículo com a mesma carga horária. Então a gente está falando que, para isso acontecer, também precisa de tempo integral.

Ao mesmo tempo que existem esses grandes gastos, eu diria que a educação infantil, integral e o novo Ensino Médio são algumas das frentes que mais gastariam recursos e onde mais se precisaria investir. Como a primeira infância é o começo de tudo, onde surgem as primeiras oportunidades de promover equidade ou desigualdade — porque as famílias ricas acabam tendo um acesso mais cedo e de maior qualidade e as mais pobres são as que menos têm acesso à creche — então acho que é uma prioridade acertada a gente colocar uma parte da complementação da União para a primeira infância. 

Como fica nesse cenário de pandemia e pós-pandemia?

O Fundeb resolve, do ponto de vista financeiro, 2021 para frente, e resolve em termos. É um grande pontapé na educação do Brasil, vai ajudar muito. É muito relevante. Mas 2020 ainda é um problema. É um problema porque a arrecadação nos estados e municípios caiu muito, a gente tem um estudo de impactos fiscais da covid na educação básica. A gente fez primeiro por estados, e devemos lançar nas próximas duas semanas um com os municípios, que mostra que, de arrecadação das redes estaduais, essa queda varia entre R$ 9 bilhões e R$ 28 bilhões só de recursos vinculados à educação. Tem uma preocupação ainda de como a gente vai recompor as receitas da educação em 2020, e o Congresso vai ter que se atentar a isso com possibilidades de auxílios emergenciais, complementação maior do governo federal, da União, aos programas suplementares. Isso do ponto de vista do financiamento. Fundeb fica de 2021 para frente, e 2020 ainda precisa ser resolvido. 

Com a pandemia, aulas presenciais do Ensino Básico na rede pública foram suspensas em todo
Com a pandemia, aulas presenciais do Ensino Básico na rede pública foram suspensas em todo País. 

Do ponto de vista de organização da educação brasileira, mais de governança, de gestão, semana passada foi aprovado no Senado a medida provisória 934 que trata a priori da desobrigação dos 200 dias do calendário letivo, mas a MP ganhou outras possibilidades no meio. É um pontapé nessa organização no momento da pandemia. 

Para depois da pandemia, a gente precisa discutir com muita seriedade o Sistema Nacional de Educação (SNE). O próximo grande passo depois do Fundeb vai ser o SNE. Na saúde, a gente viu com muita clareza o papel do SUS (Sistema Único de Saúde): como que ter um sistema ajuda a gente a fazer respostas organizadas para os nossos desafios e evita desigualdade.

Na educação não seria exatamente a mesma coisa, porque a gente não pode criar um sistema único. Ele é quase um sistema de vários sistemas, porque os estados e municípios têm autonomia, mas ele vai ser uma grande resposta para alguns desafios que a gente viu muito tangíveis agora, como a rede municipal decidindo voltar aula em um dia, a estadual em outro. Rede estadual oferecendo ensino remoto, mas sem oferecer dispositivos. E às vezes você tem pais que têm dois filhos, um na rede estadual, uma na municipal e ninguém está entendendo direito o que está acontecendo.

Se a gente tivesse um sistema nacional, teríamos uma garantia desse diálogo entre governo federal e as redes estadual e municipal, com resposta mais organizada. Hoje, as pessoas quase não têm clareza do que vai acontecer para frente, de quais medidas serão tomadas, os recursos são mal utilizados. Depois do Fundeb, precisa-se desse sistema, porque a gente precisa organizar a governança da educação para essa resposta no pós-pandemia. 

A pandemia vai aprofundar muito as desigualdades no País, e a educação pode ser uma saída para a gente conseguir diminuir esse aprofundamento da desigualdade. Mas a gente só vai conseguir fazer isso se conseguir organizar a resposta, com um projeto nacional. 

A pandemia vai aprofundar muito as desigualdades no País, e a educação pode ser uma saída para a gente conseguir diminuir esse aprofundamento da desigualdade.

Ainda é possível organizar essa resposta este ano?

O próprio Fundeb menciona o SNE. Não menciona o nome, mas cita o artigo da Constituição que se refere ao sistema. Os parlamentares já têm falado muito do sistema, tem projeto de lei já com relator. O projeto está em pauta, está no Congresso, e esses deputados já falaram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre o sistema. Ele já conhece um pouco a matéria e tem um entendimento da importância. A questão é conseguir priorizar e ganhar espaço para votar o sistema em um ano muito atribulado, numa situação de pandemia, com votação à distância, e também em ano de eleição municipal. Diria que, em condições normais de temperatura e pressão, o sistema seria aprovado com muita facilidade, porque ele é importante e tem um debate que está cada vez mais maduro. Mas como tem todas essas questões, não sei se vota ainda em 2020. Mas, com certeza, os debates se iniciam. 

O senhor falou muito sobre o papel do Legislativo, mas qual a função do Ministério da Educação neste contexto?

A falta de um sistema não impede o ministério de atuar, mas também não ajuda. Se tivesse o sistema, ele estaria mais compelido a atuar. Falo que não impede porque a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação já estabelece a responsabilidade do MEC de atuar coordenando a política educacional e atuando de forma redistributiva e supletiva. Do ponto de vista de uma responsabilidade mais ampla, ainda que não tenha a regulamentação disso, já está posto na lei. 

O que a gente viu até o momento foi que a atuação do MEC foi muito, muito, muito aquém do que deveria ser. Foi uma trajetória apática na educação básica. Primeiro trocando de ministro várias vezes ao longo do governo, mas mesmo quando a gente teve um ministro por mais tempo, como no caso do Abraham Weintraub, não foi uma postura de diálogo. Tinha um viés de guerra cultural, quando o Brasil precisava naquele momento era de liderança, de uma coordenação mais técnica, dialética, e os estados e municípios se sentiam muito desamparados nesse processo. 

Fundeb resolve financiamento só a partir de 2021, diz Todos pela

O que a gente viu até o momento foi que a atuação do MEC foi muito, muito, muito aquém do que deveria ser. Foi uma trajetória apática na educação básica. (…) Tinha um viés de guerra cultural, quando o Brasil precisava naquele momento era de liderança, de uma coordenação mais técnica, dialética, e os estados e municípios se sentiam muito desamparados nesse processo.

Era para o ministério estar fazendo uma gestão com estados e municípios para ver como podia apoiar. É muito claro que algumas coisas poderiam ter sido feitas. O adiamento do Enem, por exemplo: desde o começo deveria ter sido dialogado com secretários estaduais, que são os que oferecem o Ensino Médio. Como você vai falar de uma avaliação do fim do Ensino Médio se você não conversa com quem o oferece? 

Tem uma questão que poderia ter sido feita de negociação de pacote de dados de internet com as empresas de telecomunicações. Afinal de contas, uma das grandes restrições para o ensino remoto no País é conectividade para as famílias mais pobres, e o governo federal tem condições de fazer uma negociação centralizada, com mais poder de barganha com essas empresas. Isso não foi feito.

Questões de diretrizes e protocolos, de como repassar dinheiro da verba escolar, de como fazer os repasses dos recursos que vão para as secretarias para recomposição dessa queda de repasses – tinha muita coisa que poderia ter sido feita, mas não aconteceu. Então foi uma gestão muito inepta nesse período.

A gente espera que, no futuro, quando tivermos um sistema mais robusto, isso não seja mais permitido, porque aí a gente teria uma instância que obriga todo mundo a sentar na mesa e conversar. Como acontece no caso dos secretários de saúde com o governo federal. Ainda que você tenha algumas características semelhantes nos ministérios nessa gestão, o diálogo é diferente justamente porque existem instâncias legais que incitam e puxam para fazer isso. 

Mas se o Ministério da Educação quiser agora dar boa sinalização para a educação, tem esse tempo. Tem que chamar os secretários de educação para a mesa, apontar que a prioridade é se recuperar da pandemia e fazer medidas concretas para isso. Isso é super importante, não podemos nos perder nesse momento de pandemia em um Fla-flu, numa guerra. O ano letivo vai ser mais perdido para uns do que para outros. Uns precisam mais que os outros, e a gente tem que contar que o MEC faça seu papel de apoiar as redes de ensino. A gente perdeu muito tempo, mas ainda dá tempo. É melhor tarde do que mais tarde.

O governo diz que a nota baixa do Brasil no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é resultado de uma “herança maldita” dos governos anteriores. Ao que se deve esse desempenho ruim? 

O Brasil ainda tem muita coisa que precisa melhorar. A nota do Pisa é um diagnóstico do fim do Ensino Fundamental, a gente pega alunos de 15 anos. Mas a gente melhorou muito no acesso e na qualidade dos anos iniciais também. O movimento de priorizar educação é muito recente. A gente tem que ver que a LDB é dos anos 1990, e o nosso processo de universalização do ensino também data dos anos 1990. 

Na avaliação de Lucas Hoogerbrugge, o movimento de priorizar educação é...
Na avaliação de Lucas Hoogerbrugge, o movimento de priorizar educação é muito recente e é importante destacar que o Brasil evoluiu muito em alguns setores.

Antes a escola era muito das elites e, conforme foi ampliando o acesso, a gente foi colocando gente na escola que não tem a mesma condição de estudo na família, que não tem o mesmo histórico de acesso a diversas fontes de informação que os grupos mais elitizados. Esse preâmbulo é porque acho que é importante destacar que o Brasil evoluiu muito em alguns setores, um deles é o acesso e outro são os resultados dos anos iniciais. 

Hoje, nos anos iniciais, houve um crescimento considerável e temos estados referência, como o Ceará, que saiu das últimas posições, com um dos menores PIBs per capita do Brasil e conseguiu ótimos resultados. Ainda vai levar um tempo para que esses resultados se reflitam no Fundamental dois e consequentemente no Pisa. É importante dizer que, por mais que o Brasil ainda esteja entre as últimas posiçòes do Pisa, foi um dos países da América Latina que mais evoluiu nos últimos anos. É importante a gente evitar a narrativa de terra arrasada. Faz pouco tempo que a gente começou a investir na educação ainda que tenha gente falando que é investimento um percentual grande do PIB, quando a gente olha o per capita, vê que isso não é verdade. A gente coloca menos que outros países do mundo e mesmo esse PIB per capita que não é grande, ele é recente na história brasileira. A evolução do investimento é muito recente. 

É importante a gente evitar a narrativa de terra arrasada. Faz pouco tempo que a gente começou a investir na educação ainda que tenha gente falando que é investimento um percentual grande do PIB, quando a gente olha o per capita, vê que isso não é verdade.

Não dá para esperar que um investimento recente, em um país que há pouco tempo começou a profissionalizar sua educação coloca muita gente pobre na escola vai da noite para o dia alcançar as melhores posições no Pisa. Dá para melhorar a qualidade? Dá, muito. Dá para melhorar a gestão? Dá também. Acho que a gente pode e deve melhorar a eficácia do nosso gasto. Acho que o Fundeb é uma sinalização importante para essa necessidade, mas longe desse cenário de terra arrasada que algumas pessoas no debate público costumam puxar.

Continue Reading
Advertisement

Relógio

Instagram Portal Informa Paraíba

Advertisement

Grupo do Portal Informa Paraíba (Facebook)

TWITTER DO PORTAL INFORMA PARAÍBA

Página do Portal Informa Paraíba (Facebook)

ESTADO17 horas ago

João Azevêdo lança empreendimento com resort, parque temático e shopping aberto no Polo Turístico Cabo Branco com investimento de R$ 480 milhões

Politíca2 dias ago

Murilo Galdino entrega equipamentos agrícolas para Lagoa de Roça e Baia da Traição

Nacional2 dias ago

Reforma Administrativa: um novo horizonte para a eficiência do Estado brasileiro

Educação & Cultura2 dias ago

Fundac lança VI edição do Concurso de Origami no sistema socioeducativo

Segurança Pública2 dias ago

João Azevêdo lança Operação Verão 2025 e entrega duas novas viaturas para o Corpo de Bombeiros 

Segurança Pública2 dias ago

Funjope reúne Marinha e Corpo de Bombeiros para discutir segurança durante show pirotécnico

Judiciário2 dias ago

Cadernos de Jurisprudência: STF lança volume sobre liberdade de expressão, democracia e novas tecnologias

AGRICULTURA & PECUÁRIA2 dias ago

Preços do boi gordo seguem acomodados, mas cenário deve mudar na 1ª quinzena de janeiro

AGRICULTURA & PECUÁRIA2 dias ago

Mercado de açúcar sofre nova queda internacional

AGRICULTURA & PECUÁRIA2 dias ago

Supersafra de Soja e as expectativas dos produtores

Esporte2 dias ago

Torcedores elegem o clube mais ‘odiado’ do Brasil; veja lista

Esporte2 dias ago

Perto da aposentadoria, Jon Jones prevê ‘futuro brilhante’ em nova carreira

Esporte2 dias ago

F1: Red Bull anuncia Lawson para vaga de Pérez em 2025

Esporte2 dias ago

João Fonseca vence com dois ‘pneus’ e se garante nas semis do Next Gen Finals

Saúde2 dias ago

Prefeitura de João Pessoa reforça importância das vacinas para a população e combate às fake news

CIDADE2 dias ago

CMJP limpa a pauta na última votação do ano

CIDADE2 dias ago

CMJP aprova a LOA 2025 com 355 emendas

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 dias ago

Ministério das Comunicações leva telefonia e internet móvel a 59 zonas rurais do país

ESTADO2 dias ago

Seis cidades paraibanas obtêm o reconhecimento federal de emergência devido à estiagem

ECONOMIA2 dias ago

Governo Federal repassa R$ 168,3 bilhões pelo Bolsa Família em 2024

Internacional2 dias ago

ONU pede mais financiamento para enfrentar impactos do ciclone Chido

Nacional2 dias ago

Tebet, Randolfe: relembre aliados de Lula que já criticaram alta do dólar

Nacional2 dias ago

Apenas 3 deputados do PT votaram contra a PEC do corte de gastos; saiba quem são

Nacional2 dias ago

Câmara aprova parte da PEC de ajuste fiscal em meio a críticas da oposição

Esporte2 dias ago

Atlético-MG pede, e Palmeiras inclui joia da base em negociação de Paulinho

Nacional2 dias ago

Caso Postalis: Flávio Dino arquiva inquérito de 7 anos contra Renan Calheiros sobre suposto desvio em fundo de pensão

Esporte2 dias ago

Definidos os adversários de Corinthians e Bahia na Pré-Libertadores

ECONOMIA2 dias ago

O preço da carne vai subir mais? Entenda o que está por trás dos números

Nacional2 dias ago

Wagner: governo deve tentar convencer relator para votar Orçamento ainda este ano

Nacional2 dias ago

Vai à sanção projeto que torna Pronampe permanente e destina R$ 4 bi para Pé-de-Meia

ENTRETENIMENTO9 meses ago

Estes SINAIS mostram que a pessoa te quer, mas FINGE que não está a fim!

ECONOMIA12 meses ago

Calendário do Bolsa Família 2024: saiba quando você vai receber

Judiciário4 semanas ago

Prescrição intercorrente: a aplicação do Decreto nº 20.910 em Estados e Municípios

AGRICULTURA & PECUÁRIA12 meses ago

Com produtor revisando tamanho da safra, 2024 inicia cercado de incertezas para a soja

Internacional12 meses ago

Secretário-geral da ONU condena atos criminosos no Equador

CONCURSO E EMPREGO12 meses ago

Carreiras em Extinção? Veja Quais Podem Sumir

Internacional12 meses ago

Fome já é generalizada em Gaza, alerta ONU

CIDADE12 meses ago

Polêmica em Princesa Isabel: Vereadores aprovam aumento salarial próprio e do Executivo

AGRICULTURA & PECUÁRIA12 meses ago

Número de IGs cresceu 60% em quatro anos no Brasil

Saúde12 meses ago

OS PRINCIPAIS LEGUMES E VERDURAS QUE AJUDAM A PREVENIR DOENÇAS CRÔNICAS

Internacional12 meses ago

Israel quer controlar e fechar fronteira entre Gaza e Egito

Educação & Cultura12 meses ago

Campina Grande entra na disputa e poderá ser escolhida para receber nova Escola de Sargentos do Exército após impasse em Pernambuco

Internacional5 meses ago

Rússia ameaça atacar capitais europeias em retaliação

Internacional12 meses ago

“Perdas, dor e angústia” após ataques aéreos marcam o início do ano na Ucrânia

CIÊNCIA & TECNOLOGIA12 meses ago

Vale a pena usar um gerador de conteúdo para redes sociais?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA1 mês ago

ROVER CHINÊS ENCONTRA VESTÍGIOS DE OCEANO EXTINTO EM MARTE

Nacional12 meses ago

TCU pede que ministra da Saúde pague R$ 11 milhões a cofres públicos

ENTRETENIMENTO7 meses ago

4 sinais que ela não te quer mais (e o que fazer para ter certeza)

Judiciário7 meses ago

Juízes comemoram inclusão do Judiciário entre atividades de risco

ENTRETENIMENTO12 meses ago

PASSEIO MOSTRA COMO É UM BORBOLETÁRIO

ENTRETENIMENTO10 meses ago

1º Cabedelo MotoFest: prepare-se para uma explosão de emoções na praia do Jacaré!

CONCURSO E EMPREGO1 mês ago

ESCALA 6X1: DO TIKTOK AO CONGRESSO

ENTRETENIMENTO12 meses ago

HORTÊNSIAS

ENTRETENIMENTO7 meses ago

CRIANDO LAGARTOS EXÓTICOS LEGALMENTE

ENTRETENIMENTO1 mês ago

COMO TRANSPLANTAR ORQUÍDEAS DO VASO PARA A ÁRVORE?

Esporte7 meses ago

Viviane Pereira vence luta de estreia no último Pré-Olímpico de Boxe

ENTRETENIMENTO6 meses ago

CHICO BUARQUE: 80 ANOS DE CRIATIVIDADE

ECONOMIA6 meses ago

PIX TERÁ OPÇÃO DE PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO

ENTRETENIMENTO1 mês ago

AS 9 RARIDADES DO CERRADO

Segurança Pública2 meses ago

Policiais ganham direito após anos de luta: já é possível escolher outro estado para trabalhar

Internacional2 dias ago

COMO A CHINA RESPONDERÁ À POLÍTICA DE TARIFAS DE TRUMP?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 dias ago

BATERIAS DE CARROS ELÉTRICOS PODEM SER REAPROVEITADAS

Internacional2 dias ago

ISRAEL, RÚSSIA, EUA: QUEM GANHA COM A QUEDA DE ASSAD?

ECONOMIA2 dias ago

COMO CALCULAR O PREÇO DE VENDA DE PRODUTO E SERVIÇO CORRETAMENTE?

Segurança Pública2 dias ago

DRONES COM SENSORES DE CALOR VIRAM ALIADOS DO CORPO DE BOMBEIROS

ENTRETENIMENTO6 dias ago

CAVERNA DO DRAGÃO: O EPISÓDIO PERDIDO

AGRICULTURA & PECUÁRIA2 semanas ago

PROJETO INSTALA COLMEIAS EM ALDEIAS INDÍGENAS

Internacional2 semanas ago

GELO DO ÁRTICO PODE DERRETER BEM ANTES DO QUE IMAGINÁVAMOS

AGRICULTURA & PECUÁRIA2 semanas ago

BRASIL É RESPONSÁVEL POR MAIS DE 35% DA PRODUÇÃO GLOBAL DE SOJA

AGRICULTURA & PECUÁRIA2 semanas ago

SOJA: PROTOCOLO DE SEMENTES PRETENDE GARANTIR EXCELÊNCIA DO SETOR

Educação & Cultura2 semanas ago

CURSOS GRATUITOS ONLINE DO SEBRAE COM CERTIFICADO

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

ESTUDO COMPROVA VIABILIDADE ECONÔMICA DE BIOFÁBRICA

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

TURBINA EÓLICA INTELIGENTE CAPTURA ENERGIA EM AMBIENTES URBANOS

Internacional2 semanas ago

MERCOSUL E UE SELAM ACORDO APÓS 25 ANOS DE NEGOCIAÇÕES

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

POR QUE O PASTOR ALEMÃO É O ESCOLHIDO PARA TAREFAS DE SEGURANÇA?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

IA PODE IDENTIFICAR SINAIS DE ALZHEIMER NA FALA

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

OS SEGREDOS DOS CABOCLINHOS QUE MIGRAM

Saúde2 semanas ago

QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE HIV E AIDS?

Saúde2 semanas ago

BEBER ÁGUA NA MEDIDA CERTA AJUDA A CONTROLAR PESO, PRESSÃO ARTERIAL E DIABETES

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

CACHORRO ROBÔ TOMARÁ CONTA DAS FAZENDAS NO FUTURO

Saúde3 semanas ago

COMER PIMENTA AJUDA A PREVENIR AVC E DOENÇAS CARDÍACAS

Saúde3 semanas ago

ESPECIALISTAS ALERTAM PARA PERIGOS DA COMIDA ULTRAPROCESSADA

ECONOMIA3 semanas ago

ECONOMIA CIRCULAR (PARTE II)

ENTRETENIMENTO3 semanas ago

PASSO A PASSO PARA TER PLANTAS DE FLOR EM CASA OU NO JARDIM

Educação & Cultura3 semanas ago

PROJETO NO NORDESTE ATUA NA RECUPERAÇÃO DE CORAIS

AGRICULTURA & PECUÁRIA3 semanas ago

CICLO ORGÂNICO PRODUZ MAIS DE 30 TONELADAS DE ADUBO POR MÊS

Saúde3 semanas ago

Dezembro Vermelho: propostas combatem o preconceito contra a Aids

Segurança Pública3 semanas ago

Operação Perseu – Maior Exercício da Força Terrestre do Ano

Internacional3 semanas ago

O FRACASSO DO IMPÉRIO ESPANHOL

CIÊNCIA & TECNOLOGIA3 semanas ago

25 ANOS DE CIÊNCIA: DESCOBERTAS QUE TRANSFORMARAM O MUNDO

Advertisement
Advertisement

Vejam também

Somos o Portal Informa Paraíba, uma empresa de marketing e portal de informações que oferece um noticioso com assuntos diversos. Nosso objetivo é fornecer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores, mantendo-os informados sobre os acontecimentos mais importantes. Nossa equipe é composta por profissionais experientes e apaixonados por comunicação, que trabalham incansavelmente para oferecer um serviço de qualidade. Além disso, estamos sempre em busca de novas formas de melhorar e inovar, para podermos atender às necessidades e expectativas de nossos clientes. Seja bem-vindo ao nosso mundo de informações e descubra tudo o que o Portal Informa Paraíba tem a oferecer. Fiquem bem informados acessando o Portal Informa Paraíba: www.informaparaiba.com.br