Esporte
Renan corta mesmo jogador pela 2ª vez e arrisca com Lucão no Mundial de vôlei
Léo Andrade foi cortado da seleção brasileira de vôlei
Léo Andrade foi cortado da seleção brasileira de vôlei
Léo Andrade foi cortado na última terça-feira (23) da seleção brasileira de vôlei que vai jogar o Mundial a partir de sexta-feira. A notícia parece velha, mas é nova. O mesmo jogador, de somente 20 anos, já havia sido cortado no fim de semana retrasado, foi chamado para se juntar ao grupo na França, viajou até a Europa, e agora foi cortado de novo.
Ele havia sido convocado no dia 4 de agosto para substituir Isac, que precisou ser cortado para tratar uma lesão antiga na coluna. Uma semana depois, no dia 12, o técnico Renan Dal Zotto disse que, nos três dias seguintes, avaliaria se cortaria Léo ou um dos três opostos que estavam treinando com o time. Na manhã seguinte, dispensou Léo.
Acabou voltando atrás na quarta-feira, com a seleção já na França, depois que Lucão sofreu uma torção no tornozelo direito. Léo viajou até Montepellier e jogou parte de um amistoso contra a França no sábado. Nesta terça, foi cortado de novo, porque Lucão supostamente se recuperou. Ele treinou nesta segunda e terça, mas a CBV não deu nenhuma informação sobre sua recuperação.
Nesta terça, a entidade apenas soltou um texto em seu site contando que o time terá sete estreantes no Mundial, sem citar nenhuma vez o nome de Léo. Na última linha do texto, a lista dos 14 inscritos, com Lucão, Felipe Roque, Wallace e Darlan.
O usual é que uma seleção inscreva dois atletas por posição: um titular e um reserva. Mas Renan Dal Zotto, que só tinha um oposto na fase final da Liga da Nações, o jovem Darlan, de 20 anos, optou por levar três ao Mundial: o mesmo Darlan, Felipe Roque, que não joga uma partida oficial há um ano e volta de cirurgia no joelho, e Wallace, que se juntou só ao grupo depois da VNL.
Para isso, abriu mão de um central na lista de inscritos. Vai ao Mundial com somente três: Lucão, que está com 36 anos e voltando de lesão, Flávio e o novato Aracaju. Se um deles se machucar, a seleção fica sem alternativa de substituição.
O Mundial tem tiro curtíssimo. Se no passado foram necessários 12 jogos para chegar até a final, desta vez o campeão fará somente sete partidas. São três na fase eliminatória, que vai definir o chaveamento do mata-mata, que começa com oitavas de final. Na primeira fase o jogo mais duro, em tese, será contra Cuba, já na estreia, sexta-feira (26). Se vencer, o Brasil, que depois pega Japão e Qatar, fica em ótimas condições para enfrentar adversários em tese mais fracos no mata-mata.
Além dos opostos Felipe Roque, Wallace e Darlan e dos centrais Lucão, Aracaju e Flávio, o Brasil vai ao Mundial com os levantadores Bruninho e Cachopa, os ponteiros Leal, Lucarelli, Adriano e Rodriguinho, e os líberos Maique e Thales.