Politíca
Vereadora Eliza Virgínia denuncia perseguição: “Ser mulher e defender mulheres virou crime?”

Por Roberto Tomé
A vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP), está no centro de uma polêmica que vai muito além de uma simples disputa política. A parlamentar afirma ser alvo de ataques e perseguição após o Ministério Público Federal (MPF) apresentar uma ação contra ela, alegando incitação ao ódio e discriminação contra a população LGBTQIA+. Para Eliza, trata-se de mais um capítulo da crescente tentativa de censura contra aqueles que ousam se posicionar contra a cartilha da esquerda.
“Inacreditável: uma mulher que luta pelos direitos femininos sendo atacada justamente na Semana da Mulher! Meu compromisso sempre foi garantir que possamos frequentar banheiros femininos sem constrangimentos e competir em condições justas no esporte. Isso é respeito, não homofobia!”, rebateu a vereadora, desafiando seus opositores.
Eliza Virgínia tem uma trajetória marcada pela defesa intransigente das mulheres e das crianças, mas afirma que sua postura conservadora virou munição para aqueles que não aceitam visões diferentes das suas. Segundo ela, essa ação do MPF é mais um reflexo do cerco ideológico imposto a quem não segue o discurso progressista dominante.
“Ser mulher na política já é um desafio enorme. Já fui à única vereadora na Câmara, hoje somos apenas duas. Mesmo assim, não posso expressar minha opinião sem ser rotulada e atacada. O Ministério Público, certos partidos e movimentos políticos vivem me perseguindo por defender aquilo em que acredito. Mas minha confiança é inabalável, tanto na Justiça dos homens quanto na Justiça divina”, declarou.
O cenário que se desenha é preocupante. O Brasil se gaba de ser um país democrático, mas quando um lado do debate tenta se impor pelo silenciamento do outro, a democracia fica seriamente ameaçada. A pergunta que fica é: é permitido divergir ou apenas quem segue a cartilha ideológica dominante tem direito de opinar?