Técnicos podem se inscrever em edital para agentes de acompanhamento técnico no Programa Arroz da Gente

Os Técnicos interessados em participar como agentes de acompanhamento técnico junto a agricultura familiar, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais no Programa Arroz da Gente, podem se inscrever no edital ofertado pelo Campus de Parnamirim do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). A contratação dos agentes faz parte das ações previstas no Programa Arroz da Gente que está sendo desenvolvido e implementado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Os estados a serem atendidos pelo projeto são: Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Bahia, Pará, Paraíba, Sergipe, Ceará, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Norte, Roraima, Pernambuco, Mato Grosso, Alagoas, Rondônia e Acre.

As inscrições estão abertas até o próximo dia 14 de março. O processo seletivo se dará em duas etapas sequenciais de caráter eliminatório e classificatório. A primeira etapa consistirá na análise documental. Os habilitados deverão, obrigatoriamente, participar da entrevista na segunda fase. Os classificados para entrevista receberão o comunicado com a data, a hora e o link para acesso através do e-mail cadastrado no momento da inscrição.

O candidato deverá cumprir os requisitos de escolaridade e conhecimentos exigidos descritos no edital quanto à formação acadêmica, habilitação veicular e experiência de atuação no território em que pretende atuar, cuja comprovação pode ser realizada por meio dos documentos e informações inseridas no ato de inscrição a partir do formulário online.

Os selecionados para as vagas de Agentes de Acompanhamento Técnico em Agroecologia e Tecnologias para Agricultura Familiar irão receber auxílio financeiro no formato de bolsa no valor de R$ 2.500,00, mais o valor de R$ 700,00 para auxílio transporte, totalizando R$ 3.200,00 para cada mês de atuação, durante o prazo de 13 meses.

Arroz da Gente – O programa Arroz da Gente, instituído pelo Governo Federal no ano passado, visa incentivar a produção de arroz em áreas que já cultivam o alimento, além de assegurar o acompanhamento técnico, o acesso a tecnologias adaptadas à realidade local, incluindo pequenas máquinas, colheitadeiras e silos secadores de pequeno porte nos territórios. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) direcionará o acesso ao fomento para a produção de arroz, junto às famílias que estão no CadÚnico. A Conab está divulgando junto a esse público os instrumentos de Política Agrícola e comercialização a exemplo do Contrato de Opção de Venda – COV, que é uma modalidade de seguro de preço, e que dá o direito, mas não a obrigação, do agricultor familiar vender ao Governo Federal em uma data futura, a um preço previamente fixado. Este instrumento permite ao Governo formar estoques públicos e também serve para proteger o agricultor e/ou sua cooperativa contra os riscos de queda nos preços. O programa pretende ainda, ampliar a participação do arroz nas propostas apresentadas ao Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, que se encontra aberto até o dia 20 de março, fazendo com que a rede socioassistencial possa atender famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Além desses mecanismos e instrumentos de comercialização, as famílias poderão também, vender o arroz para o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, que tem uma demanda considerável.

O Programa será desenvolvido em 161 municípios de 37 territórios, distribuídos em 17 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Cerca de 20 mil famílias agricultoras familiares, de povos indígenas e comunidades tradicionais deverão receber incentivo para aprimorar e ampliar o cultivo de arroz e contribuirão para a construção de uma nova geografia do Arroz no Brasil.

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