O Dia Nacional da Saúde, comemorado neste dia 5 de agosto, em homenagem ao médico sanitarista Oswaldo Cruz, também visa refletir sobre como as pessoas estão cuidando da sua saúde. E, nesse sentido, a prevenção continua sendo a melhor forma de se evitar doenças muitas vezes decorrentes da falta de hábitos simples, como a lavagem das mãos. Entre os problemas mais corriqueiros estão o surgimento de verminoses, dengue, infecções alimentares.
“Os cuidados de higiene são sempre importantes para prevenir diversas doenças, em especial, aquelas infecciosas. A lavagem adequada das mãos, principalmente ao manipular alimentos, é essencial, bem como o consumo de água filtrada, fervida ou tratada. Deve-se ter atenção, também, no preparo adequado e cozimento dos alimentos”, alertou a médica de Saúde da Família, Suellen Barbosa.
“Outras práticas de promoção à saúde é a escolha de alimentos mais saudáveis para consumo, fazer boa ingestão de água, realizar atividade física regular, evitar o consumo de bebida alcoólica e evitar o consumo de cigarro”, prosseguiu a médica, que está atuando como preceptora da Unidade de Saúde da Família Santa Clara, no bairro Castelo Branco.
No atendimento à população, como primeiro contato das pessoas com o sistema de saúde, as Unidades de Saúde da Família de João Pessoa (USFs) são importantes para realizar diagnósticos mais certeiros, providenciar tratamentos mais eficientes e promover a reabilitação dos pacientes. João Pessoa conta com 93 USFs e 203 equipes de saúde, distribuídas em cinco distritos (regiões).
“Temos consultas odontológicas, de enfermagem, e médicas, além de outros profissionais da equipe de saúde. Fazemos acompanhamento para crianças, adultos, idosos, mulheres, homens, população LGBTQIA+. E, conforme a necessidade, solicitamos exames complementares e encaminhamos para outros serviços”, explica a médica Suellen Barbosa. No Dia Nacional da Saúde, com base na sua experiência no atendimento à população, a profissional reflete sobre como as pessoas vêm tomando os cuidados necessários e acessando os equipamentos de saúde da Capital.
“Ainda hoje muitas pessoas compreendem a saúde como ‘ausência de doença’, apesar de entendermos que vai além e, pressupõe bem estar físico, mental e social. É ter qualidade de vida. É, ainda, ter acesso aos direitos básicos. No período atual, devido à pandemia, muitos puderam vivenciar isso e se mantiveram saudáveis no sentido de não adoecer de Covid, mas se sentiram adoecidos pelo distanciamento, pela falta de suas atividades, pela restrição do convívio social”, frisou.