A Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente ‘Alice de Almeida’ (Fundac) realizou mais uma eliminatória do I Festival Socioeducativo da Canção – Acorde. A segunda eliminatória aconteceu no início da semana, no Centro Educacional do Adolescente (CEA) de Sousa, com 11 socioeducandos cantando musicas autorais e de cantores famosos. O vencedor desta eliminatória foi um rap autoral intitulado Fazendo Diferente.
Para o coordenador de Esporte, Cultura e Lazer da Fundac, Nilton Santos, os adolescentes gostam muito de música, principalmente o rap e o funk, e por meio destes gêneros, eles retratam suas histórias de vida e refletem suas dores. Neste festival, o gênero musical preferido dos socioeducandos são rap, funk e trap. Segundo Nilton, o conteúdo das músicas falavam exatamente do cumprimento de medida, da evolução comportamental deles na internação, de que eles querem mudar de vida, querem um novo projeto de vida e também falavam das mães, pedindo desculpas pela infração cometida e que eles começaram a refletir sobre isso.
A diretora do CEA/Sousa, Nadja Abrantes, disse que os adolescentes soltaram a voz com muita descontração. “Sinto-me lisonjeada em ter participado com alegria desses momentos. Estamos hoje vivendo uma Fundac transformadora de sonhos na possibilidade real de ressocializar”, declarou.
A primeira eliminatória aconteceu no Centro Socioeducativo Edson Mota, seguido do CEA/Sousa e no próximo sábado (11), será a vez do Centro Educacional dos Jovens (CEJ). A cada eliminatória são escolhidas três músicas (primeiro, segundo e terceiro lugar) que participarão da final do Festival, que acontecerá no próximo mês de novembro.
O festival, que tem o objetivo de incentivar a produção e a composição musical entre os socioeducandos, contou no CEA/Sousa com a comissão julgadora composta por Suzany Ludmila (psicóloga do Núcleo de Saúde Mental da unidade), Taiza Gomes (Abordagem Familiar e Comunitária) e da agente socioeducativa Aline.
A organização do Festival ficou a cargo do setor de Esporte, Cultura e Lazer, da Ditec/Fundac, pelo jornalista Orlando Júnior e oficineiro da Fundação Edson Barbosa Alves. E a produção local coube ao assistente social do CEA/Sousa, Alexsandro Fernandes. O acompanhamento das músicas contou com o auxílio do professor de música da unidade, Expedito Silva, e do violinista convidado José Hilton
