Saúde
Concepção por reprodução assistida pode afetar saúde cardíaca da criança
Testes recentes com uma nova técnica de fertilização in vitro, chamada PICSI, não apresentou ganhos.
Testes recentes com uma nova técnica de fertilização in vitro, chamada PICSI, não apresentou ganhos.
Crianças concebidas com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) ou fertilização in vitro (FIV) podem ter pressão arterial mais alta e alterações na estrutura ventricular esquerda (uma das quatro câmaras do coração).
Esta é a conclusão de uma pesquisa internacional, incluindo especialistas da Austrália, China e Finlândia.
Os pesquisadores monitoraram a pressão arterial e realizaram ultrassons no coração de 382 crianças concebidas com uma das duas tecnologias de reprodução assistida e 382 que foram concebidas naturalmente.
O grupo concebido pela reprodução assistida teve diferenças estatisticamente significativas na pressão arterial e na estrutura ventricular esquerda, duas condições que podem causar problemas de saúde mais tarde na vida.
A equipe afirma que estes primeiros resultados destacam a necessidade da realização de estudos mais aprofundados e de prazo mais longo para avaliar o impacto da FIV e da ICSI no coração, para garantir que quaisquer problemas de saúde em potencial sejam identificados e tratados desde o início.
“Esses resultados destacam a importância da detecção precoce, de potenciais intervenções e da melhoria da saúde cardiovascular entre os filhos concebidos por tecnologia de reprodução assistida,” escreveu a equipe.
Testes recentes com uma nova técnica de fertilização in vitro, chamada PICSI, não apresentou ganhos.