Nacional
Pedido de impeachment de Lula chega a 100 assinaturas
Petista comparou operação militar israelense em Gaza ao Holocausto. São necessárias 171 assinaturas para protocolar um pedido de impeachment na Câmara
Petista comparou operação militar israelense em Gaza ao Holocausto. São necessárias 171 assinaturas para protocolar um pedido de impeachment na Câmara
Um total de 100 deputados da oposição já assinaram um pedido de impeachment do presidente Lula (PT, foto) após o petista comparar a operação militar israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial.
Um dos parlamentares que assinou o pedido é o deputado Kim Kataguiri (União-SP). “Sua fala contra Israel associando-o ao holocausto não é apenas uma gafe — como a imprensa tem dito —, mas sim uma afronta às vítimas desse terrível crime contra os judeus“, justificou.
Também já subscreveram o documento, elaborado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), deputados como Júlia Zanatta (PL-SC), o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), Rosângela Moro (União-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS) e pastor Marco Feliciano (PL-SP).
O deputado Messias Donato (Republicanos-ES) também assinou.
“Lula é um erro gravíssimo e tem levado o Brasil ao desastre internacional”, declarou o parlamentar.
São necessárias 171 assinaturas para protocolar um pedido de impeachment na Câmara.
No domingo, 18, o presidente Lula voltou a atacar Israel e comparou as operações militares na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler.
“Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula durante entrevista a jornalistas no hotel em que está hospedado em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Na quinta-feira, 15, durante encontro com o ditador egípcio Abdel Fattah al-Sisi, no Cairo, Lula havia afirmado que Israel tem “a primazia” de não cumprir as decisões proferidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Israel tem a primazia de descumprir, ou melhor, de não cumprir nenhuma decisão emanada da direção das Nações Unidas.”