O evento realizado na última sexta-feira, 1º de março, na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires (UBA), para debater o Código Civil do Brasil e da Argentina, enfrentou desafios significativos devido à baixa adesão do público. Organizado como parte do Ciclo de Estudos Internacionais de Direito Comparado, promovido pela revista Justiça & Cidadania, o seminário tinha como propósito estimular o debate sobre as tendências jurídicas contemporâneas e facilitar a interação e o compartilhamento de conhecimentos entre juristas.
Apesar da entrada gratuita e da expectativa de uma ampla participação, o evento não atraiu o público esperado. O último painel, que contaria com a participação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi cancelado devido à “falta de tempo” e à baixa presença de espectadores, conforme relatado pelo jornal Gazeta do Povo.
O seminário contou com a presença de palestrantes proeminentes, incluindo Luis Felipe Salomão e Marco Aurélio Bellizze, representantes da comissão de juristas para a atualização do Código Civil do Brasil, além de outros membros destacados da cúpula brasileira, como João Otávio de Noronha, Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques, Isabel Gallotti e Marco Buzzi. A coordenação acadêmica do evento foi compartilhada por figuras importantes, como Alexandre de Moraes e Ricardo Lorenzetti, ministro da Suprema Corte da Argentina.
O objetivo era abordar uma variedade de temas nos seis painéis, desde os direitos fundamentais na era digital até o impacto do Código Civil da Argentina nas leis. No entanto, o cancelamento do último painel frustrou as expectativas, especialmente porque originalmente incluiria homenagens e palestras de renomadas figuras jurídicas.
Para compensar a situação, os organizadores anunciaram que os palestrantes previstos para o último painel teriam a oportunidade de expressar suas opiniões durante um jantar no luxuoso Alvear Palace Hotel. Apesar dos esforços para reverter a situação, o evento, marcado por um atraso de mais de duas horas, foi considerado um fracasso devido à limitada participação do público, mesmo com a entrada gratuita e as expectativas otimistas.
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